Greve já dura uma semana e professores municipais aguardam proposta

Categoria se reuniu com vereadores e comissão da Prefeitura na Semed 

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Categoria se reuniu com vereadores e comissão da Prefeitura na Semed 

Completa uma semana nesta segunda-feira (1º), a paralisação dos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino). A categoria reivindica o reajuste de 13,01%, que elevaria o piso de R$ 1.697 para R$ 1.917 por 20 horas semanais. Nesta manhã, representantes do sindicato se reuniram com vereadores e secretários para tratar das negociações.

A reunião contou com a presença do presidente do ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Geraldo Alves Gonçalves, chefe da Semed (Secretaria Municipal de Educação), Wilson do Prado, do secretário-adjunto da Seplanfic (Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Controle), Ivan Jorge e com os vereadores Airton Saraiva (DEM), Alex do PT, Ayrton do Araújo (PT), Carla Stephanini (PMDB), Luiza Ribeiro (PPS), José Chadid (sem partido) e Paulo Pedra (PDT).

Segundo o presidente do ACP, os secretários permanecem com a alegação de que o município passa por crise financeira e não tem condições que atender à reivindicação. Nesta tarde o chefe da Semed deve encaminhar uma proposta que será discutida pela categoria, durante assembleia.

“Não avançamos nas negociações porque são as mesmas reclamações, o município continua dizendo que não tem dinheiro, mas o reajuste é lei e queremos apenas que ela seja cumprida. Temos uma manifestação judicial que diz que o reajuste não fere a Lei de responsabilidade fiscal, como diz o Município”, ressalta.

A paralisação teve início no último dia 25 e conta com mais de 60% da categoria. Ao todo são oito mil professores, sendo 2.334 contratados e os demais concursados. A Reme tem 96 escolas, e 101 mil alunos.

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