Desclassificação de concorrentes favoreceria empresa

A desclassificação de oito concorrentes deixou caminho livre para apenas uma empresa e levantou suspeitas no processo licitatório da (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), para contratar empresa de vigilância patrimonial armada. Segundo denúncia, a disputa estaria sendo direcionada para favorecer justamente a empresa que já presta o serviço em caráter emergencial.

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, o pregão presencial nº 008/2015 tem como objeto a contratação de empresa especializada na prestação de forma continua, dos serviços de segurança patrimonial, diurna e noturna por um ano, a serem executados em postos nas cidades de Ivinhema, Rio Brilhante, Fátima do Sul, Ladário, Dourados, Três Lagoas, Coxim, Maracaju, Amambai, Naviraí, Camapuã, Ponta Porã, Bataguassu, Aparecida do Taboado, Nova Andradina, Paranaíba, Corumbá, Aquidauana e , no valor de R$ 4.570.032,00.

Também foi apurado que o processo licitatório foi republicado após licitação anterior ser cancelada para a correção de erro em um dos itens do edital e na Cláusula Sexta da Minuta do Contrato que estabelece duas formas de pagamento das notas fiscais.

A Sanesul rebateu as acusações, afirmando que oito empresas participaram, no entanto, apenas uma foi classificada, por ser a única a ‘atender questões técnicas e exigências previstas no Edital'.

A empresa de saneamento também acrescentou que o processo do pregão presencial encontra-se suspenso para análise da documentação, e em seguida será dado às empresas desclassificadas, a interposição de recurso pelo fato de não concordarem com os motivos de suas desclassificações.