Prefeitura teve cerca de R$ 4,2 milhões bloqueados

Após a paralisação total dos serviços nessa quarta-feira (21) por não ter combustível nos caminhões e verba para quitar a dívida com os fornecedores, a Solurb, concessionária responsável pela em retomou a coleta integral na manhã desta quinta-feira (22), depois da Prefeitura liberar cerca de R$ 4,2 milhões, à ordem do desembargador Geraldo de Almeida do Santiago TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

Conforme informações da concessionária, apesar da liberação, o valor ainda não será suficiente para regularizar o pagamento dos fornecedores que estão atrasados, desta forma as operações estão sendo retomadas por tempo indeterminado. A empresa passou a funcionar na última quinta feira (15) com 25% do serviço de coleta por conta do esgotamento do estoque dos insumos. No dia 19, a coleta domiciliar foi completamente suspensa e apenas o lixo hospitalar estava sendo recolhido.

Ainda não há previsão sobre quando a coleta será totalmente normalizada. A empresa alega que está trabalhando no levantamento de dados sobre a situação dos bairros. Com a suspensão dos serviços de coleta de lixo domiciliar, deixam de ser coletadas diariamente, cerca de 800 toneladas de lixo domiciliar e comercial.

Insumos

Os problemas com ausência de recursos começaram na noite da terça-feira (13). Uma emenda foi protocolada à ação pedindo que o dinheiro bloqueado judicialmente da Prefeitura seja liberado para a empresa. Na alegação, consta que somente R$ 1,5 milhão foram liberados dos mais de R$ 19 milhões bloqueados.

A Solurb informou na ação que precisa de ao menos R$ 6,4 milhões para abastecer os veículos e pagar as pendências mais urgentes, mas que o ideal era que fossem disponibilizados R$ 12 milhões para aliviar as dívidas da empresa de água e luz pelos serviços já prestados. No dia seguinte, a  Solurb informou que devido à falta de alguns insumos imprescindíveis à operação, houve problemas para realizar a coleta.