Seis quadras de bairro da Capital se transformam em ‘lixão’ a céu aberto

Na esquina do posto de saúde é onde se concentra a maior montanha, que além das ‘variedades’ de lixo, também é composta por espetinhos e mandiocas da feira

Entulhos, galhos de árvore, restos de comida, eletrodomésticos, colchões e lixo de todo o tipo, é o cenário do “canteiro do lixão” como é chamado pelos moradores, numa extensão de seis quadras (ponto mais crítico), da avenida Ministro José Linhares, bairro Santo Amaro, desde a rua Guiratinga até a avenida Yokoama na esquina do Upa (Unidade de Pronto Atendimento) Vila Almeida em Campo Grande.

Na esquina do posto de saúde é onde se concentra a maior montanha, que além das ‘variedades’ de lixo, também é composta por espetinhos de pau e mandiocas da feira que acontece aos sábados.

“Todo mês temos que pagar para limpar esse pedaço aqui em frente, ainda mais que é comércio e temos de deixar limpo. Sem falar que aqui a noite é escuro e sempre tem gente usando drogas”, conta a também comerciante Názara da Costa, 57, esposa de João.

“Esses dias paguei R$ 100 para limpar esse pedaço em frente de casa”, recorda-se a dona de casa Maria Solidade da Conceição de Lima, 75.

Os próprios moradores que ficam com a responsabilidade da limpeza admitem que a maior parte da sujeira é jogada pela própria vizinhança. “Eu sempre retiro, mas o problema é que tem vizinho que limpa terreno e traz para o canteiro”, diz o mecânico Vianei José Dortora de 34 anos.

“O meu marido já tirou duas caminhonete de entulho daqui”, também relata a comerciante Marta Regina Santos de 38 anos apontando os espetinhos e mandiocas.

A prefeitura de Campo Grande informou que enviará uma equipe da Secretaria de Obras ao local. Quem for pego jogando lixo em vias públicas pode receber uma multa que varia de R$ 1.552,50 a R$ 6.170.