Chuvas no exterior encareceram preços dos alimentos em janeiro
A redução da oferta de produtos agrícolas no mercado internacional por causa da estiagem na Índia, a seca que atingiu os produtores de soja do Rio Grande do Sul e o excesso de chuvas nas demais regiões produtoras de grãos do país se refletiram nos preços dos alimentos no mercado interno brasileiro. Em janeiro, o […]
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A redução da oferta de produtos agrícolas no mercado internacional por causa da estiagem na Índia, a seca que atingiu os produtores de soja do Rio Grande do Sul e o excesso de chuvas nas demais regiões produtoras de grãos do país se refletiram nos preços dos alimentos no mercado interno brasileiro.
Em janeiro, o valor da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A maior correção foi verificada em Brasília, com alta de 9,41% e valor de R$ 255,65. A cesta básica mais cara é a de São Paulo, valendo R$ 261,25.
Entre os itens que ficaram mais caros destaca-se o óleo de soja, cujo preço subiu em 16 capitais. Florianópolis registrou o maior aumento (12,77%), seguida de Manaus (8,27%) e Natal (7,89%). No acumulado dos últimos 12 meses, os aumentos mais expressivos foram praticados em Goiânia (19,82%), São Paulo (14,29%) e Florianópolis (13,11%). Os reajustes mais baixos foram constatados em Manaus (4,56%), Fortaleza (3,16%) e Aracaju (2,75%).
O açúcar também contribuiu para o aumento médio da cesta básica com elevação de preços em 13 capitais. Os maiores reajustes foram observados em Recife (10,10%) e Florianópolis (8,64%). Em três capitais, no entanto, houve queda de preço: Porto Alegre (-2,76%); Salvador (-1,32%) e Manaus (-1,01%). No acumulado de 12 meses, o açúcar encareceu nas 17 capitais com destaque para Fortaleza (28,07%); Belém (21,10%) e Aracaju (20,22%).
As chuvas provocaram a elevação dos preços do tomate. Houve uma disparada nas cotações no Rio de Janeiro (79,38%); em Belo Horizonte (76,82%); Goiânia (73,97%); Vitória (72,34%) e Brasília (71,61%). Com as chuvas mais intensas no Rio de Janeiro, a produção não pode ser colhida e a destruição de estradas e pontes dificultaram o transporte do produto até à mesa dos cariocas.
Outro item que inflacionou a cesta básica foi a banana, cujo valor aumentou em 12 capitais. A variação mais alta foi verificada em Goiânia (23,88%), seguida de Porto alegre (12,35%) e Brasília (12,09%). Em sentido oposto, a fruta foi vendida com preço mais em conta em Curitiba (-4,52%) e Recife (-6,39%).
Os produtos que ajudaram a aliviar os aumentos foram feijão, arroz e carne. O preço do feijão caiu em todas as 17 capitais pesquisadas pelo Dieese. A maior retração foi verificada em Recife (-27,29%).
O arroz ficou mais barato em 12 cidades, com variação mais significativa em São Paulo (-6,43%).
A carne, que tem o maior peso na formação de preços da cesta básica e entrou em período de safra, teve queda em 11 capitais. Os maiores recuos ocorreram em Curitiba (-6,75%), Vitória (-4,43%) e São Paulo (-4,11%).
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