O Estado de São Paulo confirmou o seu primeiro caso do superfungo Candida auris. Isso ocorreu em um paciente neonatal do Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti, da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), na cidade de Campinas.

De acordo com informações da Secretaria de Saúde, a presença do fungo Candida auris acabou detectada no dia 18 de maio. Assim, exames realizados em um paciente, que está sendo acompanhado por equipe médica e tendo boa evolução clínica, deram positivo. O nome é sigiloso.

Em nota, o estado informou que, até o momento, nenhum profissional ou outro paciente teve diagnóstico do agente patológico. Dessa forma, a unidade seguirá com novos rastreamentos e reforço das medidas já adotadas contra o Candida auris.

“Todas as medidas de contenção da disseminação estão sendo adotadas, com ampla investigação em relação aos profissionais e pacientes do hospital”, informa o comunicado.

Candida auris é resistente a fungicidas já conhecidos

Segundo o Ministério da Saúde, o superfungo Candida auris teve sua identificação pela primeira vez como causador de doença em humanos em 2009, no Japão.

A levedura –tipo de fungo que possui apenas uma célula– causa grande preocupação nas autoridades sanitárias por ser resistente diante da maioria dos fungicidas existentes. Em alguns casos, a todos. Isso levou a espécie a receber o apelido de superfungo.