Sequestrador que manteve enteado refém levou um tiro no rosto e não corre risco de morte
Sequestrador se recusou a continuar com as negociações
Fábio Oruê –
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Leandro Mendes Pereira, de 39 anos, que manteve o enteado de 7 anos e um outro jovem, de 23, reféns em Minas Gerais, foi atingido por um tiro de sniper da PM (Polícia Militar) entre o olho e o nariz, após 16h de negociações.
Conforme publicou o jornal O Tempo, o disparo atravessou o pescoço e saiu pela escápula. Como o tiro não atingiu nenhum órgão, Leandro não corre risco de morte. Ele levou um tiro de sniper após as negociações para liberação dos reféns não avançarem.
Em coletiva, a porta voz da PM, a Major Layla Brunella, disse apenas que os policiais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) perceberam que ele tinha sinais vitais, o que foi confirmado pela equipe médica do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
Leandro se recusou a continuar com as negociações para a liberdade do enteado e do jovem. Ele teria ficado irritado depois que teve acesso às mensagens no celular da ex-companheira. O homem não aceitava o término do relacionamento.
Durante a manhã, ele chegou a ameaçar matar a criança. Ele teria dito isso ao negociador do Bope e também em mensagens de áudio enviadas a familiares. Em uma das mensagens, ele disse que só deixaria o local morto.
O caso
O padrasto de 39 anos foi ferido e inicialmente a Polícia Militar chegou a divulgar a morte do homem. No entanto, ele foi socorrido e levado para o hospital em Belo Horizonte. O homem estava com ‘sinalizações negativas’, segundo a PM, nas negociações, e foi preciso avançar.
A mãe da criança conseguiu escapar do sequestrador. Além do menino, um rapaz de 23 anos estava sob o poder do sequestrador desde as 18 horas de ontem, ele usava uma arma para ameaçar as vítimas.
O relacionamento do homem com a mãe da criança terminou há cerca de dois meses e o sequestrador não aceitava o fim do relacionamento.
Além do crime atual, o rapaz já foi preso em 2008 por matar a ex-companheira. Inconformado com o término do namoro, tentou asfixiar a ex-companheira e, ao ver que ela continuava viva, a enforcou com o sutiã. Depois de assassiná-la, ainda colocou um rato morto na boca dela. Pelo crime, ele foi preso e condenado.
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