Documento da PF e MP encontra elos entre Adriano e acusado de matar Marielle
Um relatório de parceria entre a PF (Polícia Federal) e o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) encontraram um elo entre Adriano Magalhães Nóbrega e o acusado de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, Ronnie Lessa. De acordo com o documento, Adriano usava a mesma concessionária de carros de luxo […]
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Um relatório de parceria entre a PF (Polícia Federal) e o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) encontraram um elo entre Adriano Magalhães Nóbrega e o acusado de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, Ronnie Lessa. De acordo com o documento, Adriano usava a mesma concessionária de carros de luxo que Lessa havia pesquisado na internet.
Adriano foi morto na Bahia e era conhecido como o chefe do “Escritório do Crime”. Segundo informações do site Uol, o chefe do Escritório do Crime frequentava uma concessionária de carros de luxo na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Assim, o documento afirma que o mesmo local foi pesquisado por Lessa na internet e era frequentado antigamente por Márcio Mantovano, homem de confiança do acusado de assassinato, que está preso.
“O estabelecimento Garage Store é suspeito de transacionar com Adriano da Nóbrega, alvo da Operação Intocáveis, e foi pesquisado por Ronnie Lessa junto à ferramenta Google”, afirma o documento revelado pelo site. Entretanto, um dos donos da concessionária, negou transações comerciais com Adriano ou com Lessa. O mesmo dono também não foi chamado para depor às autoridades.
Ronnie e Adriano
De acordo com o site Uol, Ronnie Lessa e Adriano Magalhães da Nóbrega se conhecem desde a época que atuavam na Polícia Militar do Rio de Janeiro. Ambos tiveram passagem pelo Bope (Batalhão de Operações Especiais) e atuaram ilegalmente como seguranças para bicheiros cariocas.
A reportagem lembrou que em agosto de 2018, Adriano prestou depoimentos à DH (Delegacia de Homicídios) do Rio de Janeiro sobre as mortes de Marielle e Anderson. Na ocasião, ele afirmou que não lembrava do local que estava no momento do atentado. Por fim, quando questionado sobre Lessa, afirmou apenas “conhecê-lo da Polícia Militar”, sem entrar em detalhes.
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