Deputada Flordelis é apontada pela polícia como mandante da morte do marido; operação prende 9
Investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro concluíram que a mente por trás do assassinato do pastor Anderson do Carmo foi a de sua própria viúva, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ). Nesta segunda-feira (24), equipes da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSGI) e do Ministério Público Estadual do Rio […]
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Investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro concluíram que a mente por trás do assassinato do pastor Anderson do Carmo foi a de sua própria viúva, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ). Nesta segunda-feira (24), equipes da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSGI) e do Ministério Público Estadual do Rio prenderam nove envolvidos no assassinato.
Também foram alvo da Operação Lucas 12 quatro filhos do casal, presos em casa, em Pendotiba, na região metropolitana de Niterói.
Embora tenha sido encaminhada à delegacia, aos prantos, Flordelis não pôde ser presa por ter foro privilegiado. O caso deve ser julgado por instâncias superiores, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ). O delegado Antônio Ricardo Lima Nunes, responsável pela operação, explicou que parlamentares “só podem ser presos em flagrante, por crime inafiançável”. “Então, ela responderá pelo crime, como mandante. E nós também pedimos medidas cautelares”, disse o delegado à TV Globo.
O delegado deixou claro que não há dúvidas de que a deputada planejou o assassinato por questões financeiras e estava supostamente insatisfeita com a forma que o pastor Anderson tocava a vida. Ele foi assassinado dentro da própria casa no bairro Badu, em Niterói, no dia 16 de junho do ano passado. À época, Flordelis havia dito que ele foi vítima de um assalto.
De acordo com as investigações da polícia, no entanto, Flávio dos Santos Rodrigues, filho biológico da deputada, foi apontado como executor do crime e Lucas César dos Santos, filho adotivo do casal, como a pessoa que comprou a arma utilizada no assassinato. Outros membros da família também foram denunciados por participar de alguma forma do crime.
A deputada foi indiciada por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, falsidade ideológica, uso de documento falso e organização criminosa majorada. Espera-se que a DHNSGI envie uma cópia do inquérito à Câmara dos Deputados com o resultado da investigação, para que sejam adotadas as medidas administrativas cabíveis.
Foram presos nesta segunda-feira: Marzy Teixeira da Silva, Simone dos Santos Rodrigues, André Luiz de Oliveira, Carlos Ubiraci Francisco Silva, Adriano dos Santos, Rayane dos Santos Oliveira e o ex-PM Marcos Siqueira.
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