MP pede prisão de acusados de tráfico que gravaram vídeo portando fuzis

Grupo foi identificado a partir de um vídeo que “viralizou”

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Grupo foi identificado a partir de um vídeo que “viralizou”

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 6ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos da Capital, pediu a prisão preventiva de sete acusados de associação para o tráfico de drogas na comunidade Cidade Alta, em Cordovil, Zona Norte do Rio.MP pede prisão de acusados de tráfico que gravaram vídeo portando fuzis

O grupo foi identificado a partir de um vídeo que “viralizou” nas redes no ano passado, em  que os acusados aparecem portando fuzis e caminhando por uma rua da favela, impondo terror aos moradores e supostamente assumindo o controle do tráfico na região. Todos os sete foram denunciados por associação para o tráfico de drogas e venda ilegal de armas de fogo.

Os membros da quadrilha que aparecem no vídeo foram identificados como Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como “Peixão”; Rodrigo Ribeiro da Silva, apelidado de “Jeremias”; Rodnei de Menezes Andrade, o “Baratão”; Luis Carlos de Andrade, chamado de “Farinha”, Daniel Nunes, o “Chapoca”; Alan Felipe da Silva, o “Alanzinho”; e Rafael Felix da Silva Valadares, também conhecido como “Lulinha”. Tanto este último quanto “Chapoca” já estão presos. Os demais estão foragidos.

De acordo com o MPRJ, “Peixão”, é o líder do tráfico de drogas nas comunidades de Cidade Alta, Vigário Geral e Parada de Lucas. Ainda segundo o Ministério Público fluminense, ele coordena as atividades ilícitas dos demais integrantes da organização criminosa. Já “Jeremias” exerce a função de gerente-geral dos pontos de venda de drogas na Cidade Alta e em outras localidades dominadas pela mesma facção criminosa a que o grupo pertence. “Baratão”, atua como “chefe de plantão” das bocas de fumo da Cidade Alta, e negocia armas de fogo na Comunidade. Os outros quatro membros da quadrilha atuam na contenção armada dos pontos de venda de drogas. Além disso, tomam parte nas invasões armadas em territórios dominados por facções rivais.

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