Eike Batista chega para depor na Justiça Federal do Rio

Empresário falará por videconferência para a Justiça de Brasília

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Empresário falará por videconferência para a Justiça de Brasília

O empresário Eike Batista, que cumpre prisão domiciliar desde abril, chegou para depor na Justiça Federal do Rio por volta de 14h30 desta segunda-feira (17). Até 15h10, o depoimento não havia começado. Eike estava acompanhado do advogado Fernando Martins.

Ele será testemunha do doleiro Lúcio Funaro e falará em transmissão por videconferência para Brasília. Funaro é réu no processo de desvio de dinheiro do FI-FGTS.

O depoimento estava marcado para o último dia 30, mas foi adiado porque não havia escolta da Polícia Federal para levá-lo à sede da Justiça Federal fluminense.

O juiz responsável pelo caso é Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília.

Eike foi listado como testemunha por Funaro, que está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, desde julho de 2016. O doleiro foi alvo da operação Sépsis, desdobramento da operação Lava Jato, que apura as supostas irregularidades no FI-FGTS.

A Polícia Federal acredita que operações do fundo de investimentos abastecido com dinheiro dos trabalhadores teriam gerado R$ 20 milhões em propina para políticos do PMDB, entre os quais o deputado cassado Eduardo Cunha (RJ).

Funaro é acusado de ser o operador de Cunha, que está preso pela Operação Lava Jato em Curitiba. O ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) – que está detido em Natal – é outro réu da mesma ação penal.

Operação Eficiência

Eike teve a prisão preventiva decretada em janeiro, na Operação Eficiência, após dois doleiros dizerem que ele pagou US$ 16,5 milhões (ou R$ 52 milhões) em propinas ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral.

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