Acordos com líderes de partidos não têm surtido efeitos
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou, em almoço na última terça-feira (12) com os ministros Jaques Wagner e Ricardo Berzoini, que é preciso aumentar a ofensiva sobre parlamentares indecisos a respeito da votação do impeachment, no próximo domingo (17).
Lula teria dito que a estratégia precisa ser de “marcação homem a homem”, sem acordos com líderes partidários –
que presumiam apoio de bancadas inteiras dos partidos – , tática que tem fracassado.
O apoio de partidos da base aliada, como PP, PR e PRB ao processo de impeachment, foi o motivo para que o ex-presidente instruísse as lideranças do partido à mudança de estratégia.
O PT contava com o apoio de cerca de 30 parlamentares do PP, mas na eleição interna do partido a respeito da posição na votação, apenas nove foram contra o afastamento da presidente.