Conversas mostram esposa e enteada planejando homicídio de professor morto em SP

Milton Sonoda foi encontrado carbonizado

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Milton Sonoda foi encontrado carbonizado

A Polícia Civil de São Paulo interceptou mensagens no aplicativo Whatsapp, que mostram uma conversa entre esposa e enteada planejando o assassinato do físico Milton Taidi Sonoda, 39, que lecionava no curso de Física da UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro). A adolescente de 17 anos havia confessado que matou o padrasto a facadas na cidade paulista de São Carlos.

De acordo com reportagem do portal G1-Araraquara e São Carlos, a esposa de Milton, Milene Estácio, negou que tenha participado ativamente do homicídio, apenas tendo auxiliado na ocultação do cadáver do professor.

Ela foi presa na segunda-feira (31) e sua filha foi detida no mesmo dia. O portal afirma que tentou contato com a defesa das duas, mas que o advogado não foi localizado.

Após o assassinato, o corpo de Milton foi carbonizado. A polícia afirma que o principal motivo para o crime teria sido financeiro. Eles também dizem que Milene induzia sua filha a matar o padrasto. “O Milton saiu com R$ 700. O último suspiro que eu tinha. Ele não pode viajar amanhã. Porque senão nossos planos terão que ser adiados”, diz ela em uma das conversas.

“Se acontecer da polícia chegar até você, não tenha medo”, afirma Milene à filha em outra troca de mensagens interceptada. “Não tenho medo nem de você, vou ter de polícia?”, responde a jovem. Em outra troca, é possível ler Milene dizendo: “vai dar tudo certo, Deus tem um lugarzinho bom pra ele”.

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