Condenado por estupro é suspeito de matar militante feminista

Suspeito de 27 anos continua foragido

A polícia de São Paulo procura o gerente de um bar na zona leste da capital suspeito de ter estuprado e matado a golpes de taco de beisebol uma estudante de 23 anos, militante feminista. O suspeito, o gerente Willy Gorayeb Liger, de 27 anos, continua foragido.

Segundo informações apuradas pelo Jornal Folha de São Paulo, ele já havia sido condenado a 11 anos de prisão por agredir, estuprar e roubar uma ex-namorada em 2009. Pelo crime, era considerado foragido da Justiça.

Segundo a polícia, o corpo de Débora foi encontrado no depósito de um bar na Rua Aparaju, na Mooca (zona leste). Os policiais foram levados até lá pelo proprietário do estabelecimento, que é primo do acusado.

O comerciante disse, no distrito policial, que recebeu um telefonema do primo na tarde do dia 14. Ele dizia ter cometido o crime, informou ter matado com o taco de beisebol e pedia para que o bar não fosse aberto para que ele pudesse se livrar do corpo à noite.

O dono do bar decidiu comunicar a polícia, após ser orientado por parentes. Um taco de beisebol preto foi encontrado pela polícia na cozinha do estabelecimento.

A polícia informou que vai ouvir colegas de Willy para entender os motivos do crime.

Na tarde desta sexta (23), durante a apresentação de dados de violência, o secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, foi questionado sobre detalhes da investigação, mas ele disse que os desconhecia.

Mais tarde, em nota, a Secretaria de Segurança enviou nota ao jornal Folha de São Paulo informando “que diligências foram realizadas, e a prisão temporária do suspeito foi decretada”.

Os policiais da unidade estão trabalhando para localizar e prender o homem.