O grupo vai trabalhar paralelamente à força-tarefa do Ministério Público 

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidiu criar um grupo de trabalho para auxiliá-lo na análise dos casos envolvendo políticos com foro privilegiado que são investigados pela Operação Lava-Jato. A portaria foi assinada nessa segunda-feira (20) e o prazo para o procedimento é de seis meses. Janot deve apresentar as primeiras denúncias nas próximas semanas. Os casos serão avaliados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O grupo vai trabalhar paralelamente à força-tarefa do Ministério Público que compõe a Lava-Jato na primeira instância da Justiça Federal do Paraná. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), os dois grupos atuarão em cooperação.

O ex-diretor da Paulo Roberto Costa, um dos delatores da Lava-Jato, disse a deputados da CPI da Petrobras, que investigou o caso no âmbito do Congresso no ano passado, que cerca de 40 políticos foram citados por ele em seu depoimento.

O grupo da PGR é composto por oito integrantes: os procuradores regionais da República Douglas Fischer e Vladimir Aras; os procuradores da República Bruno Calabrich, Fabio Coimbra e Rodrigo Telles de Souza; e os promotores de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) Sergio Fernandes e Wilton Queiroz. O coordenador do grupo será o procurador