Aeronautas e aeroviários fazem paralisação no Aeroporto de Brasília

Eles pedem aumento de 8,5% nos salários e benefícios, além de melhores condições de trabalho

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Eles pedem aumento de 8,5% nos salários e benefícios, além de melhores condições de trabalho

Aeronautas e aeroviários fizeram paralisação no início da manhã desta quinta-feira  (22) no Aeroporto Internacional de Brasília – Presidente  Juscelino Kubtischek. Segundo a Inframérica, concessionária que administra o aeroporto, dos 57 voos previstos entre as 0h e as 9h, sete tiveram atrasos acima de 30 minutos, tanto na chegada quanto na partida. Um voo foi cancelado.

Eles pedem aumento de 8,5% nos salários e benefícios, além de melhores condições de trabalho e do estabelecimento de um piso salarial para os agentes que fazem o check-in, entre outras reivindicações. A proposta do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) e da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) oferece reajuste de 6,5% para os salários e aumento de 8% para alguns benefícios.

Com a falta de acordo entre os trabalhadores e as empresas, pilotos, comissários e colaboradores de serviços em terra decidiram cruzar os braços por uma hora nesta quinta-feira, das 6h às 7h. Segundo o advogado do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Mozart Barroso, os trabalhadores que fazem o serviço de solo decidiram manter a paralisação até as 10h.

Ele informou que a categoria cumpriu a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que determinou que aeronautas e aeroviários mantenham 80% do pessoal trabalhando durante a paralisação.

“Há uma série de reivindicações. Os aeronautas, por exemplo, querem melhorar a carga horária. Caso o impasse continue, a paralisação vai continuar”, disse o advogado.

De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac), vinculada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), os sindicatos farão assembleias hoje às 15h. Na sexta-feira (23), às 14h, ocorrerá audiência de conciliação entre a Fentac e o Snea no Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília.

 

Conteúdos relacionados