O PP em diz que aguarda decisão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para definições no partido, enquanto trabalha com outras possibilidades, que vão desde deputada federal como candidata ao Governo de Mato Grosso do Sul a ministra tentando o Senado nas eleições 2022. 

Segundo o vereador Victor Rocha (PP), a perspectiva é de ampliação no quadro interno da sigla no próximo pleito. O plano é aumentar a bancada da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, hoje com dois parlamentares — Gerson Claro e Evander Vendramini —, eleger deputado federal e chegar ao Senado.

No caso dos nomes que podem vir com chance para disputa na majoritária, o vereador cita a deputada (PSDB), que já foi convidada para entrar no PP. “Se ela vir, o partido fica até mais robusto, com candidata ao governo estadual com chance real”. A parlamentar disse anteriormente que vai aguardar a janela partidária para decidir sobre o assunto, mas não descarta a possibilidade.

Quanto ao nome para o Senado, Victor Rocha cita a ministra Tereza Cristina, hoje no DEM. Neste caso, no entanto, o ingresso dela dependeria da vinda de Jair Bolsonaro para o PP. Especulações apontam que ela deve acompanhar o presidente para legenda que ele escolher. “Temos a expectativa de ele [presidente] vir para o PP, com a ida do Ciro Nogueira para Casa Civil, que mostra alinhamento. É o principal ministério, que faz interlocução com todos”. A ministra, por sua vez, disse no começo desta semana que conversa com várias siglas partidárias. 

Ainda de acordo com o parlamentar, ‘há alguns nomes que serão divulgados depois', tanto para candidatura a deputado federal, quanto de deputados estaduais que devem entrar na legenda. “O PP tem nomes fortes, com possibilidade de vir algum deputado para ser candidato ao Governo do Estado [além da deputada federal, cuja entrada na sigla é incógnita por enquanto]”. 

Ele resume que existem construções e especulações e, apesar disso, a orientação atual da direção é aguardar a decisão de Bolsonaro. “A partir daí definimos tudo”.