Pecuarista que deixou 285 cabeças de gado para morrer de em Iguatemi, a 466 quilômetros de Campo Grande, virou alvo de inquérito do (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) por maus-tratos.

Conforme edital publicado no Diário Oficial do MPMS desta quarta-feira (15), o promotor responsável pelas investigações é André Luiz de Godoy Marques. Os fatos vieram à tona a partir de ação da PMA (Polícia Militar Ambiental).

Consta que no último dia 18 de maio, os policiais realizavam na fazenda que fica na zona rural do município, quando se depararam com o rebanho subnutrido, com aparência esquelética e 65 animais mortos.

Outros 11 estavam deitados, agonizando, e mais de 200 visivelmente desnutridos. Na oportunidade, o responsável foi multado em R$ 285 mil. O relatório da PMA apontou também para danos ambientais, já que o gado estava em área de reserva.

Pecuarista investigado

Por este motivo, foi determinado que o proprietário cuidasse das reses e providenciasse alimentação adequada. Assim, o promotor instaurou inquérito para investigar os atos praticados e as responsabilidades do pecuarista. 

“Apurar a prática de maus tratos a cerca de 285 animais (bovinos), a prática de dano ambiental consistente na existência de erosões do tipo voçorocas e a degradação de 05 hectares de vegetação em área declarada como Reserva Legal”, lê-se na publicação do MPMS.