Publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (11), uma resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) interditou três lotes de vacinas pentavalente da empresa indiana Biologicals E. Limited.

Conforme a publicação, a vacina é do tipo pentavalente líquida e obteve resultado insatisfatório no ensaio de aspecto. Quem realiza o teste é o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde e avalia cor, cheiro e características da embalagem dos produtos.

Com esses, já são cinco lotes interditados de vacina pentavalente o laboratório em menos de três meses e, segundo o Ministério da Saúde, as doses da empresa indiana vinham sendo adquiridas há cinco anos e até então não apresentavam problemas.

Substituição das vacinas

Sobre manter o laboratório na lista de fornecedores, segundo o G1, o Ministério da Saúde informou em nota, que a decisão cabe à OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), responsável pelo Fundo Rotatório para Aquisições de Imunobiológicos.

A vacina pentavalente no Brasil é adquirida por meio do fundo da OPAS, já que no país não existe vacina com registro.  O Ministério da Saúde solicitará à Opas a substituição dos lotes reprovados, produzidos pela empresa indiana.

Ainda conforme o G1, o Ministério da Saúde afirmou que “neste mês, estão sendo enviadas para os estados 437,7 mil doses da vacina pentavalente do laboratório Serum India, regularizando os estoques em todo o país.”

A vacina pentavalente protege contra difteria, tétano, coqueluche, a bactéria haemophilus influenza tipo B (responsável por infecções no nariz e na garganta) e hepatite B. As crianças devem tomar três doses da vacina aos 2, 4 e 6 meses de idade.