Gene presente em pessoas ruivas aumenta risco de câncer de pele

Ele é comparável a 21 anos de exposição solar sem proteção

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Ele é comparável a 21 anos de exposição solar sem proteção

Uma nova pesquisa feita por cientistas britânicos revelou que pessoas com características ligadas ao “gene ruivo”, como cabelos alaranjados e pele pálida com sardas, são as que possuem maior risco de contração de câncer de pele.

De acordo com o estudo, feito pela organização de pesquisas de genoma humano Wellcome Trust Sanger Institute e pela Universidade de Leeds, ambas no Reino Unido, possuir o “gene ruivo” pode ser comparado a 21 anos de exposição desprotegida ao Sol.

O site britânico Express alerta que muitas pessoas não ruivas também possuem o gene, e que por isso, os cuidados com a pele devem ser redobrados entre quem não tem as características físicas aparentes, como cor de cabelos e marcas na pele.

Outras pesquisas recentes já haviam mostrado a relação entre as características físicas de ruivos e problemas de pele. Um estudo feito em 2012 pela Universidade de Aalborg, na Dinamarca, mostrou que pessoas com esses traços sentem dor de maneira diferente do restante da população.

A pesquisa da instituição dinamarquesa apontou que ruivos têm maior resistência a anestesias, a alimentos apimentados e ao frio. Ainda não há consenso sobre a origem do gene ruivo, mais comum em locais frios como Irlanda, Escócia e países eslavos (a palavra ‘Rússia’ significa ‘terra dos ruivos’ e ‘Bielorrússia’ quer dizer ‘terra branca dos ruivos’).

Conteúdos relacionados