Após demissão por cobrança de cirurgia, Sesau pede que cidadão denuncie médicos
Ouvidoria do município vai receber denúncias
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Ouvidoria do município vai receber denúncias
A sesau (Secretaria Municipal de Saúde) vai requisitar da Santa Casa da Capital a documentação que resultou na demissão do médico acusado de cobrar para fazer cirurgia pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O titular da pasta também incentiva a população a denunciar casos semelhantes.
“Todas as denúncias serão investigadas”, afirmou o secretário municipal de saúde, Ivandro Fonseca. Ele confirmou que o prefeito Alcides Bernal (PP) solicitou a abertura de uma sindicância para apurar o caso e por isso vai requisitar ao hospital todos os documentos levaram à demissão de Jaime Oshiro.
Fonseca revelou que a sindicância pedida pelo prefeito se juntará a outra investigação, em andamento desde 2013, que apura a cobrança indevida de procedimentos médicos no SUS.
“A população deve denunciar esse tipo de cobrança”, afirmou o secretário, que colocou a Ouvidoria da Prefeitura à disposição do cidadão para denúncias.
O telefone da ouvidoria da Prefeitura de Campo Grande é: (67) 3314-4639 / email: [email protected].
O caso
O Jornal Midiamax publicou na última quinta-feira (4) a demissão, no dia 7 de janeiro, do médico Jaime Oshiro, acusado de cobrar para fazer uma cirurgia de paciente atendido pelo SUS (Sistema Único de Saúde), ou seja, de fraudar o sistema.
O médico, cirurgião-geral Jayme Hioshinori Oshiro, recorreu da decisão, mas o hospital manteve a demissão. Ele era funcionário da Santa Casa desde 1982.
A irregularidade da qual é suspeito foi descoberta no dia 22 de dezembro de 2015, quando uma trabalhadora rural, de 48 anos, analfabeta, vinda de um hospital de Sete Quedas estava na mesa de cirurgia e disse ao anestesista que havia pago cerca de R$ 2,3 mil pela cirurgia de retirada de vesícula.
Como a internação havia sido feita pelo SUS, o profissional estranhou e recusou-se a fazer o procedimento. O diretor do Centro Cirúrgico foi chamado, então, e iniciou-se a investigação. A cirurgia foi suspensa e só realizada dois dias depois, em 24 de dezembro, por outro profissional.
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