A categoria ainda faz alguns pedidos para retornar

 

Em assembleia realizada na noite desta terça-feira (26), na sede do Sinmed-MS (Sindicato dos Médicos de Mato Gross do Sul), a categoria decidiu por unanimidade aceitar as propostas apresentadas pela prefeitura  e retornam as atividades na rede municipal de saúde após aprovação por parte do executivo em relação ao que o sindicato chama de “pequenas modificações”.

A Prefeitura de Campo Grande prometeu revogar o corte de gratificações salariais dos médicos, a contar já em junho, além de pagar, em seis vezes, os valores referentes ao período em que o benefício foi cortado.

A proposta foi apresentada em reunião feita na segunda-feira (25), com o Sinmed , disse na manhã desta terça, o secretário municipal de Saúde, Jamal Salem.

De acordo com o presidente do sindicato Valdir Shigueiro Siroma, o impasse está próximo de acabar, a decisão agora está nas mãos da prefeitura. “Esperamos voltar a trabalhar em breve vamos encaminhar a contraproposta com poucas alterações, então acredito não ser difícil o acordo, pelo menos é o que a categoria espera”, diz o presidente.

 “Estamos aqui para contribuir e estamos apoiando o Sinmed-MS junto com a classe médica no que for possível. Eles não estão sozinhos e poderão contar sempre conosco”, disse o secretário-jurídico da Fenam (Federação Nacional dos Médicos), Eglif Negreiros, que também esteve na reunião.

Segue abaixo alguns itens aprovados, além destes também serão apresentados à Sesau outras reivindicações solicitadas pela categoria:

– Cancelamento do processo e perdão da multa, sem qualquer exoneração de médicos concursados/contratados por motivo da greve;

– Não desconto dos dias da paralisação, com o pagamento da produtividade destes dias pela média dos meses de jan/fev/março/2015;

– Retorno pleno de todas as gratificações médicas a partir de 01/06/2016, com pagamento até o 5º dia útil de julho/2015, juntamente com o vencimento básico de junho/2015.

– Pagamento das gratificações em atraso, referentes aos meses de março e abril/2015, em 06 (seis) parcelas iguais, o que deverá ser feito até 5º dia útil de julho/2015.

– Envio ao Legislativo, nos próximos 30 dias, de projeto de Lei em regime de urgência, passando a referência dos médicos de 15 para 17, de forma exclusiva para estes profissionais;