Nesta semana a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a precariedade e eventuais irregularidades do transporte público de Campo Grande chega à sua etapa mais importante. Serão ouvidos João Rezende, ex-diretor-presidente do Consórcio Guaicurus, o atual diretor-presidente, Themis de Oliveira, Leonardo Dias Marcello, diretor jurídico-administrativo do consórcio, e o sócio-proprietário da concessionária, Paulo Constantino.
Ao Midiamax, o presidente da CPI, vereador Dr. Lívio (União-PP), afirmou neste domingo que a comissão não vai se intimidar e confrontará os diretores com todos os dados, denúncias e evidências coletadas durante as oitivas que iniciaram em abril. Para Lívio, essas oitivas podem ser consideradas as mais importantes em razão do nível de responsabilidade dos ouvidos.
“As oitivas que considero mais importantes são do João Rezende, pois ficou a frente do consórcio muitos anos, e do Themis que é o atual diretor. Além do Dr. Leonardo, atual diretor administrativo. Quanto ao Paulo Constantino não tenho muitas expectativas pois é proprietário e não acho que venha a contribuir na prática”, afirmou.
De acordo com o parlamentar, o ponto mais sensível a ser tratado será a constante alegação de deficiência financeira da operação. “Se é deficitaria porque permanecem explorando o serviço?”, questiona Lívio, que também espera a admissão de erros e equivocos na execução do contrato, a exemplo a frota sucateada.
Integram a CPI: Dr. Lívio (União-PP), como presidente; Ana Portela (PL), como relatora; Luiza Ribeiro (PT), Coringa (MDB) e Maicon Nogueira (União-PP).
Agenda
Na segunda-feira (16/06), os vereadores ouvem às 13h João Rezende, ex-diretor-presidente do Consórcio Guaicurus, e às 15h Leonardo Dias Marcello, diretor jurídico-administrativo do consórcio.
Na quarta-feira (18/06), será a vez do atual diretor-presidente, Themis de Oliveira, às 13h, e do sócio-proprietário, Paulo Constantino, às 15h.