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Cotidiano

De subprodutos a reduflação, fome e vulnerabilidade viram lucro para indústria alimentícia

Mistura láctea, óleo composto e embalagens menores, mas com o mesmo preço; entenda o que está por trás da nova cara dos alimentos
Lethycia Anjos -
Subprodutos e reduflação
Subprodutos e reduflação. (Ilustração, Giovana Gabrielle, Midiamax)

Quem frequenta supermercados diariamente já deve ter notado um fenômeno crescente nas prateleiras: embalagens familiares com nomes discretamente modificados e porções cada vez menores, mas com o mesmo preço de antes. Em um cenário de alta nos preços dos alimentos e queda no poder de compra, a indústria alimentícia tem buscado estratégias para manter os lucros e evitar reajustes bruscos, mesmo que isso resulte em uma piora na qualidade dos produtos.

A estratégia inclui a substituição de ingredientes, o uso de subprodutos e a redução do peso sem alteração de valores. Assim, o leite condensado vira “mistura láctea”; o azeite é diluído em “óleo composto”; a barra de chocolate, que antes tinha 100 gramas, agora pesa 80 — e quase ninguém percebe até chegar em casa.

Acontece que os ‘preços acessíveis’ tornam esses itens atrativos e, em muitos casos, a única alternativa viável para brasileiros de baixa renda. É justamente na vulnerabilidade dessa população que a indústria alimentícia encontra ‘terreno fértil’ para gerar lucro.

Engenheiro de alimentos e especialista em gestão de negócios e planejamento financeiro, Heraldo Colombo Júnior explica que essas medidas são respostas diretas à inflação, mas podem trazer implicações sérias tanto para a experiência do consumidor quanto para a qualidade nutricional dos alimentos.

Um exemplo evidente dessa substituição é o uso da mistura láctea em lugar do leite condensado, ingrediente tradicionalmente presente em sobremesas. “É como se você fosse um chef com orçamento apertado e precisasse manter o cardápio. Se o leite condensado virou um ingrediente de ‘luxo’, você recorre a um substituto mais barato para manter o sabor doce, mesmo sacrificando parte da qualidade”, compara Heraldo. Essa substituição, segundo ele, permite à indústria manter os preços competitivos, mas não sem perdas.

Reduflação e substituições silenciosas

Mistura Láctea x leite condensado. (Marcos Ermínio, Midiamax)

A principal tática desse cenário é a chamada reduflação — a redução da quantidade de produto sem alteração no valor final. De acordo com a consultoria Kantar, 70% dos alimentos e bebidas vendidos no Brasil tiveram redução no tamanho desde 2021.

Heraldo explica que, para a indústria, a reduflação é preferível ao aumento direto no valor, pois alterações no preço costumam afastar consumidores mais rapidamente.

“Tecnicamente e legalmente, é aceitável, desde que informado ao consumidor. O problema está justamente na clareza dessa informação na embalagem”, destaca o especialista, que atuou dez anos na gestão de produção em multinacionais do setor alimentício.

Nesse contexto, a advogada especialista em direito do consumidor, Natalia Pael, explica que, embora não seja ilegal, a redução deve ser informada de forma clara na embalagem, por, no mínimo, 90 dias. No entanto, nem sempre isso acontece.

“A diminuição da quantidade deve ser destacada de maneira visível. Quando isso é omitido ou escondido no design da embalagem, há violação ao dever de transparência”, afirma.

Reduflação
Reduflação. (Ilustração – Giovana Gabrielle, Midiamax)

Do ponto de vista industrial, a reduflação também acarreta impactos internos significativos. Segundo o engenheiro de alimentos, a prática envolve reformulação de embalagens, alterações nos moldes de produção, logística de estoque e até mudanças na arte gráfica dos rótulos.

“É como trocar um carro grande por um menor. Consome menos, mas exige toda uma adaptação à nova rotina”, exemplifica.

Há, contudo, limites técnicos para essa prática. Heraldo esclarece que reduções drásticas podem comprometer a textura, o sabor e até a eficiência do produto final. “É preciso se atentar a esses limites, e geralmente existem estudos e testes em escalas menores, que devem validar a aplicação de uma alteração definitiva para o consumidor final.”

Parece, mas não é

Subprodutos
Subprodutos. (Ilustração – Giovana Gabrielle, Midiamax)

Além da reduflação, há também a substituição de ingredientes e o uso de subprodutos. As misturas lácteas, por exemplo, não são produtos lácteos puros, mas sim combinações de ingredientes que visam imitar ou substituir a textura e o sabor de produtos lácteos tradicionais. Muitas vezes, esses subprodutos são fabricados a partir de resíduos modificados de produtos tradicionais. Por isso, Natalia Pael alerta que essas mudanças exigem atenção redobrada do consumidor.

“Apesar da alteração no nome estar presente, muitas vezes aparece em letras menores, enquanto o design da embalagem permanece semelhante ao original. Isso pode gerar confusão e induzir o consumidor ao erro, o que é considerado prática abusiva, conforme o artigo 37 do CDC (Código de Defesa do Consumidor), que proíbe publicidade enganosa ou omissão de informações relevantes.”

Ela cita o artigo 6º, inciso III, do CDC, que assegura o direito à informação adequada, e a Resolução RDC nº 727/2022, da Anvisa, que exige menções explícitas como “Nova Fórmula” ou “Nova Composição” nos rótulos.

Critérios e normas

Do ponto de vista técnico, os critérios para decidir por uma substituição levam em conta sabor, textura, estabilidade e, principalmente, segurança. Ainda assim, isso não garante que o novo ingrediente seja equivalente do ponto de vista nutricional.

“É como trocar uma bicicleta por um patinete: ambos te levam adiante, mas com esforços e resultados diferentes”, explica o engenheiro. Ele afirma que a substituição de alimentos como leite, ovos e azeite — que são caros e altamente nutritivos — é particularmente comum devido à alta volatilidade desses insumos no mercado.

No entanto, nem todo subproduto é ruim. Existem subprodutos que possuem valor comercial e podem ser reaproveitados de forma eficiente. Embora não sejam o produto principal da indústria, eles podem agregar valor e ter diversas aplicações — seja na alimentação animal, seja na humana ou em outros setores. Exemplos incluem farelo de soja, polpa cítrica, bagaço de cana, farelo de milho, miúdos de animais, entre outros.

Indústria impõe produtos inferiores aos países do Sul Global

(Arquivo Jornal Midiamax)

Outro ponto importante a considerar é que, mesmo quando há poder de compra, os produtos disponibilizados aos países do Sul Global (em desenvolvimento) muitas vezes são de qualidade inferior. Essa situação revela uma desigualdade mais profunda, na qual grandes empresas condicionam populações de menor poder socioeconômico ao consumo de produtos com padrão reduzido.

Em 2024, um relatório inédito revelou que a Nestlé tem comercializado alimentos com qualidade nutricional inferior em países da África, Ásia e América do Sul — incluindo o Brasil. O estudo foi realizado pela organização suíça Public Eye, em parceria com a IBFAN (Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar), e publicado no Brasil pelo portal The Intercept.

Entre os produtos analisados estão o Cerelac — conhecido no Brasil como Mucilon — e o Nido, equivalente ao Ninho. Ambos apresentaram níveis de açúcar acima do recomendado para crianças menores de dois anos. Enquanto na Suíça, país de origem da Nestlé, e demais países da Europa, o cereal sabor biscoito é vendido sem adição de açúcar, no Senegal, a mesma versão do Cerelac contém seis gramas de açúcar adicionado por porção.

No caso brasileiro, o relatório aponta que o Ninho vendido no país não tem adição de açúcar, o que se explica, em parte, pelo fato de o Brasil ser o terceiro maior mercado consumidor da marca. Por outro lado, o Mucilon, voltado para a fase de introdução alimentar (a partir dos seis meses), chega aos mercados brasileiros com adição de açúcar em seis das oito versões disponíveis no mercado nacional. Conforme o The Intercept, análises laboratoriais identificaram, em média, quatro gramas de açúcar por porção de 21 gramas — ou seja, quase 20% da composição do produto.

Inflação corrói o prato do brasileiro

Alimentação pressionou alta. (Foto: reprodução)

O cenário que sustenta essas práticas é marcado pela inflação. Em Campo Grande, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 0,13% em maio (0,26% no Brasil). Em 12 meses, acumula alta de 5,72%, acima da média nacional de 5,32%. No Brasil, o grupo de alimentação e bebidas subiu 0,17% (-0,12% na Capital) — puxado por itens como batata-inglesa (10,34%), cebola (10,28%), café moído (4,59%) e carnes (0,97%).

Já a cesta básica de Campo Grande é 6ª mais cara do país e custa mais de R$ 789,42 ao trabalhador. Para quem recebe um salário mínimo (R$ 1.518,00), isso representa 56,22% da renda mensal apenas com alimentação básica, o que equivale a 114 horas de trabalho.

O consumo desses produtos está diretamente atrelado às condições financeiras das famílias. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que 157 mil famílias de Mato Grosso do Sul vivem em situação de insegurança alimentar leve, ou seja, precisam mudar a qualidade dos alimentos sem conseguir afetar a quantidade. Outras 42 mil casas enfrentam insegurança alimentar moderada, quando há redução efetiva da quantidade de comida. E 27 mil lares já vivem a forma mais grave da insegurança, marcada pela privação alimentar, inclusive de crianças.

Por isso, mesmo que a inflação recue, essas estratégias tendem a permanecer. “Se o consumidor se acostuma com o novo tamanho e continua comprando, a indústria aproveita para manter margens de lucro maiores. Nem sempre o retrovisor da inflação leva ao ponto de partida”, afirma Heraldo.

Entenda a inflação:
Ilustração. (Giovana Gabrielle, Midiamax)
Impactos ambientais

Embora o lucro esteja na prioridade das empresas, é preciso considerar que a indústria alimentícia também tem enfrentado impactos significativos devido às condições climáticas extremas, que afetam diretamente a produção de matérias-primas e agravam a escassez hídrica. As altas temperaturas durante o cultivo de hortaliças e frutas, por exemplo, podem causar sérios prejuízos, sobretudo em culturas mais sensíveis a variações bruscas de temperatura, como as folhosas.

Já os períodos de frio intenso e ocorrência de geadas provocam o congelamento dos tecidos vegetais. Isso resulta em morte celular, queima de folhas e frutos, além de comprometer o desenvolvimento e a produtividade das plantações.

Subprodutos e a armadilha da acessibilidade

Subprodutos
Iogurte x bebida láctea e azeite x óleo composto são outros exemplos. (Divulgação)

Diante desse cenário, as famílias de menor renda acabam sendo empurradas para versões mais baratas e ultraprocessadas dos alimentos — os subprodutos. Nutricionista, Jéssica Alves reforça que os subprodutos geralmente são compostos por ingredientes mais baratos, com menor valor nutricional e alta carga de aditivos químicos.

“A maioria apresenta menor densidade de nutrientes e maior presença de emulsificantes, conservantes, aromatizantes e corantes. O consumo frequente pode provocar inflamações, resistência à insulina, obesidade e doenças crônicas”, alerta.

Em excesso, o sódio, açúcares ocultos e gorduras de má qualidade comprometem a saúde intestinal, afetam o humor e aumentam o risco de doenças cardiovasculares. “Esses alimentos oferecem uma falsa saciedade, mas não nutrem. Acabam se tornando apenas fonte de calorias vazias”, diz Jéssica.

Em crianças, as consequências incluem atraso no desenvolvimento, déficits cognitivos e o surgimento precoce de doenças metabólicas. Em idosos, afeta o envelhecimento saudável. Já para pessoas em situação de vulnerabilidade social, Jessica alerta que o consumo desses produtos reforça o ciclo de insegurança alimentar e o aumento de doenças associadas à má alimentação, como obesidade e hipertensão.

Heraldo também reforça o alerta. Conforme o especialista, o consumo contínuo de subprodutos, principalmente por pessoas em situação de vulnerabilidade, é motivo de preocupação, uma vez que alimentos com menor valor nutricional e mais aditivos tendem a empobrecer a dieta de quem depende exclusivamente deles.
“É como abastecer o carro com combustível adulterado. Ele anda, mas se desgasta mais rápido. A desigualdade nutricional, portanto, não é só econômica — ela se reflete no prato.”

Medidas amenizam inflação, mas alívio ainda é pontual

Para tentar driblar essa alta, Mato Grosso do Sul adotou uma política de redução do ICMS para produtos da cesta básica, com uma carga tributária de 7%, tanto para importação quanto para operações internas. Embora não tenha divulgado uma lista detalhada dos itens com alíquota zerada ou reduzida, entre 2023 e 2024, o governo do Estado prorrogou os benefícios fiscais da cesta básica. A medida incluiu novos produtos na redução da base de cálculo do ICMS, como erva-mate, farinha de mandioca, farinha de milho, fubá, sabonete em barra, vinagre e chá-mate (verde ou tostado).

Neste ano, o Governo Federal adotou medidas para tentar amenizar o impacto da inflação sobre os alimentos no Brasil. Em audiência pública realizada na quarta-feira (28 de maio), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que houve redução nos preços de itens essenciais da alimentação, com base nos resultados mais recentes do IPCA de maio.

Segundo o ministro, produtos como arroz, feijão, ovos, tomate e algumas frutas apresentaram queda nos preços. Ele destacou que o governo está atento à preocupação da população com o custo da alimentação e garantiu que as medidas adotadas têm surtido efeito sem a necessidade de imposições ou intervenções mais drásticas.

Alíquota zerada para alimentos

Entre as ações mencionadas, está a redução a zero da alíquota de importação para alimentos em alta no mercado interno ou com risco de desabastecimento. Entre os alimentos que tiveram os tributos zerados, estão o azeite, milho, massas alimentícias, café, carnes e açúcar.

“As medidas foram cautelosas, mas já mostram resultado. Houve recuo nos preços do arroz (-4%), feijão preto (-7%) e ovos de galinha (-2%)”, disse.

Apesar da sinalização positiva, essas reduções são pontuais e ainda não representam um alívio sustentado no custo de vida da população mais vulnerável, que continua comprometendo mais da metade da renda com alimentação básica.

E os ultraprocessados?

Outro vilão da alimentação são os ultraprocessados. Produtos comuns nos supermercados, o consumo deles no Brasil cresceu 5,5% na última década, conforme estudo da Revista de Saúde Pública, da USP. Eles são responsáveis por cerca de 57 mil mortes prematuras por ano no país, entre pessoas de 30 a 69 anos.

Nutricionista e professora da Uniderp, Luiza Camargo explica que a classificação considera o tipo de processamento industrial envolvido. “Esses produtos costumam ter corantes, aromatizantes e realçadores de sabor. Basta olhar o rótulo: a lista de ingredientes é longa e, em grande parte, composta por substâncias químicas”, afirma.

De forma simplificada, os ultraprocessados são produtos nos quais o consumidor não consegue identificar o alimento que deu origem a eles, como explica a médica endocrinologista Lara Rubio: “Há várias etapas de processamento até chegar à versão final e, nesse processo, são adicionados muitos outros elementos, como gordura trans e aditivos químicos, o que dificulta saber a origem do produto”, diz.

Ocorre que, na correria do dia a dia, muitos desses produtos passam despercebidos e acabam indo direto para a mesa do consumidor. Pare evitar o consumo, a dica é observar a ordem dos ingredientes no rótulo: o primeiro é sempre o mais presente. “Em bolachas recheadas e refrigerantes, por exemplo, o açúcar aparece primeiro”, destaca Luiza.

Outro indicativo é pensar: será que eu conseguiria fazer esse alimento em casa? “Se a resposta for não, como no caso de biscoitos recheados ou salsichas, é bom desconfiar”, diz Lara.

Para entender melhor, basta lembrar da uva: no cacho, é in natura; em suco integral, minimamente processada; em geleia (adição de açúcar), processada; e em suco em pó, ultraprocessada — recheada de aditivos e ingredientes desconhecidos.

O que fazer quando o alimento não cabe mais no bolso?

(Helder Carvalho/Jornal Midiamax)

Embora a população pareça condicionada às práticas da indústria alimentícia, a nutricionista Jéssica Alves defende que é possível manter uma alimentação saudável mesmo em tempos de crise, desde que haja planejamento e priorização da comida de verdade.

“Prefira alimentos minimamente processados e frescos sempre que possível. Leguminosas como feijão, lentilha e grão-de-bico, raízes como mandioca e batata-doce, além de ovos e hortaliças da estação, são opções acessíveis e nutritivas”, recomenda.

Outras estratégias incluem cozinhar mais em casa, reduzir a compra de produtos prontos e valorizar preparos simples.

“Buscar informações de qualidade, entender os rótulos e valorizar a simplicidade na cozinha são passos importantes para manter a saúde mesmo em momentos de dificuldade financeira”, orienta a nutricionista.

Como identificar um subproduto no rótulo?

(Marcos Ermínio, Midiamax)

Mesmo com embalagens visualmente parecidas com os alimentos originais, há formas de identificar se você está levando um produto inferior disfarçado:

  • Leia a lista de ingredientes: quanto maior e mais difícil de entender, maior a chance de ser ultraprocessado.
  • Fique atento a termos como: “gordura vegetal hidrogenada”, “xarope de glicose”, “amido modificado” e códigos com letras e números.
  • Desconfie de expressões como “mistura láctea”, “óleo composto”, “preparado de…”. Elas indicam que o produto não é o alimento original.
Confira exemplos:
Subprodutos
Subprodutos. (Giovana Gabrielle, Midiamax)

A quem cabe fiscalizar?

Mesmo comuns, essas manobras da indústria alimentícia nem sempre passam despercebidas. Órgãos como o Procon e o Ministério Público têm recebido denúncias e realizado fiscalizações. Em Mato Grosso do Sul, o Procon/MS reforça que os produtos com composições diferentes não devem estar lado a lado nas prateleiras, como o azeite e o óleo composto, justamente para evitar confusão.

A Vigilância Sanitária, por sua vez, informa que realiza inspeções rotineiras e também por meio de denúncias. Caso haja suspeita de irregularidade na composição, o produto passará por análise. “Existem diversas permissibilidades dentro da indústria alimentícia que permitem a adição de compostos sem que o produto seja descaracterizado. Por isso, a análise precisa ser individual”, esclarece a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande.

Diante desse cenário, Natalia Pael orienta que o consumidor deve exercer seus direitos com atenção. “Quem se sentir lesado pode recorrer ao Procon, acionar o Ministério Público e até buscar a via judicial. Mas também pode usar o seu poder de escolha, priorizando marcas mais transparentes.”

Enquanto a indústria alimentícia tenta equilibrar contas com fórmulas “alternativas”, cabe ao consumidor estar atento às entrelinhas dos rótulos.

“Boicotes e pressão pública costumam gerar impacto e fazer com que as empresas repensem suas práticas”, finaliza a advogada.

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