Sem sinalização horizontal, ou vertical, moradores do Bairro Jardim Aeroporto, na região oeste de Campo Grande, reclamam dos constantes acidentes, que segundo eles, já fazem parte da rotina de quem mora próximo ao cruzamento entre as Ruas Itapiranga e Tupaciguara. Neste domingo (5), uma moto e um carro colidiram no local que já fez ao menos 10 vítimas apenas neste ano.

Segundo os relatos, a rua Itapiranga é uma das principais do bairro e leva à Avenida José Barbosa Rodrigues, que liga o Jardim Aeroporto a diferentes regiões.

(Foto: Henrique Arakaki, Midiamax)

Os moradores afirmam que a falta de sinalização confunde quem passa pelo local e isso porque a rua é quase toda preferencial, mas deixa de ser no cruzamento com a Tupaciguara, no entanto, na união entre as duas vias não há nenhuma indicação de Pare, ou quebra-molas para que os condutores reduzam a velocidade.

“Esse é um cruzamento muito perigoso. Não respeitam e passam muito rápido porque falta sinalização. Um quebra-molas resolveria o problema porque obrigaria os condutores a reduzirem a velocidade”, afirma a aposentada Nilza Ribeiro Alves, de 63 anos, que mora há 35 anos, perto do local.

Para o militar Selismar Dias, de 33 anos, o ideal seria manter a rua Itapiranga como preferencial. “Tinham que manter essa via como preferencial até a Avenida José Barbosa Rodrigues para que o fluxo pudesse fluir”, sugere.

Acidente na manhã deste domingo (5)(Foto: leitor Midiamax)

O técnico de enfermagem Rogério Alves de Oliveira, de 43 anos, que mora há 4 anos na região, diz que já entrou em contato com a Prefeitura, no entanto, o problema segue sem solução.

“Já reclamamos várias vezes, enviamos ofício, mas não resolveram nada. Esse cruzamento é perigoso. Só esse ano acredito que tenham ocorrido mais de 10 acidentes, entre leves e outros bem graves”, pontua.

A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a Prefeitura para falar sobre o problema de falta e sinalização. A resposta foi e que uma equipe seria enviada para verificar a situação, no entanto, o problema permanece.

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