Pular para o conteúdo
Sem Categoria

Motorista vai ao TJMS após ‘perder CNH’ por multa de embriaguez sem resultado de bafômetro

O pedido dele será julgado no próximo dia 24  pela 2ª Câmara Cível
Renan Nucci -
Compartilhar
CNH Social
Foto: Imagem Ilustrativa

Motorista de cargas profissional recorreu ao (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) após ter o direito de dirigir suspenso por um ano pelo Detran (Departamento Estadual de Trânsito), por conta de uma por embriaguez. Ele alega que não recebeu o resultado do teste de bafômetro e que foi liberado pela polícia para seguir viagem, motivo pelo qual a sanção deveria ser anulada.

Os fatos ocorreram em 2015, mas ele busca provar sua para que seja ressarcido de todos os danos causados pela decisão administrativa do Detran. O motorista disse que no dia 25 de julho daquele ano, transitava pela rodovia BR-463, em Ponta Porã, quando foi abordado por uma equipe da PRF (Polícia Rodoviária Federal) de plantão.

Na ocasião, afirma que foi submetido ao bafômetro e que não lhe foi apresentado o resultado. Mesmo assim, acabou multado por dirigir sob influência de álcool e foi liberado em seguida. A autuação resultou em processo administrativo que culminou na dos direitos de dirigir por 12 meses. Assim, ficou no prejuízo por não poder trabalhar.

Ele chegou a solicitar tutela de urgência para que pudesse continuar trabalhando enquanto o caso era julgado, mas o pedido foi negado. Ele foi à justiça solicitando a anulação da sanção do Detran. No entanto, ao avaliar o caso, o juiz Evandro Endo, da Comarca de , julgou improcedentes as alegações em primeiro grau.

O magistrado explicou que a apresentação ou não do resultado do bafômetro não torna ilegal a infração, uma vez que o policial envolvido na ação goza de fé pública, possuindo presunção de veracidade em suas ações. Assim, caberia ao motorista provar que não estava embriagado na data da abordagem, o que não ocorreu. 

“Ressalto, ainda, ser prescindível a realização do referido exame,tendo em vista a possibilidade de constatação do estado de embriaguez quando visíveis os seus sinais e efetuado eventual termo de constatação”, disse o juiz, mantendo a multa e as consequentes sanções.

Assim, o motorista recorreu ao TJMS para reverter a decisão de primeiro grau. Ele defende que se estivesse bêbado, seria preso, o que não ocorreu. Neste sentido, alega que os policiais faltaram com a verdade, uma vez que se o mesmo estivesse sob efeito de álcool, não seria autorizado a seguir viagem como ele seguiu. O pedido dele será julgado no próximo dia 24  pela 2ª Câmara Cível.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre ‘cratera’ na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados