Após visita da PF, Governo promete colaborar com investigações da 30ª Promotoria

A gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB) emitiu uma nota sobre a Operação Aprendiz, deflagrada nesta quinta-feira (14), e que teve como um dos alvos a governadoria, sede do Poder Executivo Estadual. “O Governo do Estado designou a Controladoria Geral do Estado (CGE) para acompanhar as investigações da “Operação Aprendiz” desencadeada na manhã desta quinta-feira (14.02), […]

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A gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB) emitiu uma nota sobre a Operação Aprendiz, deflagrada nesta quinta-feira (14), e que teve como um dos alvos a governadoria, sede do Poder Executivo Estadual.

“O Governo do Estado designou a Controladoria Geral do Estado (CGE) para acompanhar as investigações da “Operação Aprendiz” desencadeada na manhã desta quinta-feira (14.02), em Campo Grande, pela 30ª Promotoria de Justiça, Polícia Federal e Controladoria Geral da União. O Governo do Estado reitera sua posição de colaborar com as investigações sobre quaisquer atos da administração pública”, diz a nota.

Nem os responsáveis pela investigação, tampouco o governo, detalharam se a governadoria foi alvo de busca e apreensão, ou se os agentes que foram ao Parque dos Poderes apenas colheram algum depoimento ou, ainda, se entregaram algum tipo de requerimento.

Operação

Polícia Federal, CGU (Controladoria-Geral da União) e MP-MS (Ministério Público Estadual), cumprem 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Criminal Residual de Campo Grande, em um órgão público, residência e empresas gráficas e de publicidade, todos em Campo Grande.

De acordo com a PF, entre junho de 2015 e agosto de 2016, a Casa Civil, então chefiada por de Paula, comprou cartilhas educativas superfaturadas, com sobrepreço de até 992%, causando um prejuízo de R$ 1,6 milhão ao Estado.

A Operação “Aprendiz” é um desdobramento da Operação “Toque de Midas II”, realizada pela PF e CGU em maio de 2017, onde foram apreendidos documentos que revelaram burla a exigência de licitação, além de superfaturamento e sobrepreço na aquisição de material educativo pelo Governo do Estado. Participam da operação seis Auditores da CGU, quarenta e sete Policiais Federais e dois Promotores de Justiça.

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