Baixa umidade do ar predomina em MS e previsão gera alerta para moradores
Em algumas cidades do Estado, umidade chega a 25%, índice considerado baixo pela OMS (Organização Mundial da Saúde)
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Apesar da umidade do ar estar normal em algumas regiões do Estado, favorecendo chuvas isoladas e de curta duração, há cidades que o tempo permanecerá seco e umidade não será suficiente para produzir mudanças significativas no tempo.
Conforme previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o dia segue ensolarado e com poucas nuvens em alguns momentos. As temperaturas deverão sofrerem ligeira elevação e as máximas permanecem estáveis durante a semana, com termômetros podendo atingir até 35ºC em MS.
A preocupação se dá, pois, a baixa umidade do ar, chega a ter mínima de 25%, em média, em Mato Grosso do Sul e especialistas apontam como fator prejudicial à saúde.
Em Campo Grande, a previsão indica sol na maior parte do tempo e possibilidade de chuvas a tarde. As temperaturas previstas para esta semana indicam mínima de 20ºC e máxima de 32ºC. Baixa umidade do ar pode chegar a 30% na Capital, número que já seria um risco para os moradores, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).
A região leste de MS, onde estão localizadas cidades como Três Lagoas e Aparecida do Taboado, o clima segue estável com temperaturas elevadas. Durante o dia, termômetros podem chegar a registrar máxima de 31ºC e umidade do ar chegam, também, aos 30%.
Também apontando este índice, na região sul e sudoeste, nas cidades de Ponta Porã e Dourados, baixa umidade do ar também deve chegar aos 30% e máxima aponta para os 32ºC.
Apenas nas regiões do Pantanal e centro norte do MS, baixa umidade do ar não deve ser uma preocupação para os moradores, pois conforme o Inmet, mínima deve ser de 40%. Devido a esse fator, pode ocorrer rápidas pancadas de chuvas a qualquer hora do dia nos municípios dessas regiões, como Corumbá, Miranda, Coxim e Rio Verde do Mato Grosso.
Perigo da baixa umidade do ar
De acordo com a OMS, a umidade do ar, em termos simplificados, significa o quanto de águas na forma de vapor existe na atmosfera no momento em relação ao total máximo que poderia existir na temperatura observada. Umidade do ar fica alta, normalmente, após chuvas, devido a evaporação ou em áreas florestadas e próximas a rios, quando a temperatura diminui e aparecem os orvalhos.
Quando nenhum desses fatos ocorrem, a baixa umidade do ar assola o clima e fator pode ser perigoso para a população. Confira quais são os problemas decorrentes da baixa umidade relativa do ar:
- Complicações alérgicas e respiratórias devido ao ressecamento de mucosas;
- Sangramento pelo nariz;
- Ressecamento da pele;
- Irritação dos olhos;
- Eletricidade estática nas pessoas e em equipamentos eletrônicos;
- Aumento do potencial de incêndios em pastagens e florestas.
Entre 21 e 30% – Estado de atenção
- Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas;
- Umidificar o ambiente através de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, molhamento de jardins, etc.;
- Sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas, etc.;
- Consumir água à vontade.
Entre 12 e 20% – Estado de Alerta
- Observar as recomendações do estado de atenção;
- Suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas;
- Evitar aglomerações em ambientes fechados;
- Usar soro fisiológico para olhos e narinas.
Abaixo de 12% – Estado de Emergência
- Observar as recomendações para os estados de atenção e de alerta;
- Determinar a interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10 e 16 horas como aulas de educação física, coleta de lixo, entrega de correspondência, etc.;
- Determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados como aulas, cinemas, etc., entre 10 e 16 horas;
- Durante as tardes, manter com umidade os ambientes internos, principalmente quarto de crianças, hospitais, etc.
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