Na Assembleia, até peemedebista culpa Dilma por maior rejeição em 23 anos
Dilma apresentou ‘país de faz de conta’ na campanha, diz deputado
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Dilma apresentou ‘país de faz de conta’ na campanha, diz deputado
O maior índice de rejeição de um presidente da República em 23 anos resulta de atos praticados durante a campanha eleitoral de 2014. A análise, feita por um peemedebista, foi uma das apresentadas por deputados estaduais consultados sobre o assunto durante a sessão desta quinta-feira (19), na Assembleia Legislativa, sobre pesquisa do Datafolha que mostra ser grande a taxa de reprovação de Dilma Rousseff (PT).
“Na campanha (eleitoral), nós avisamos que a inflação ia chegar, que o governo ia mal, não era apenas uma crítica”, relembra Professor Rinaldo (PSDB). Na visão dele, o pacote anticorrupção apresentado pela presidente chega 12 anos atrasado e sem credibilidade: “que se fortaleça a ideia de que os políticos devem trabalhar com mais responsabilidade”, complementa.
Entre os petistas, a expectativa é que as decisões recentes de Dilma mudem a impressão do eleitorado. “Estamos vivendo um momento difícil, espero que o pacote fiscal e as reformam surtam efeito e volte a reinar a paz, que o brasileiro volte a ter confiança no governo e a população tenha índices inflacionários suportáveis”, analisou Cabo Almi (PT).
Os números refletem a frustração da população pelo que Dilma tem apresentado, analisa Renato Câmara (PMDB). “Na campanha, ela apresentou um país de faz de conta e, assim que a acabou a eleição, abriu a cortina e mostrou outro país”, diz o parlamentar, cujo partido é rival histórico do PT em Mato Grosso do Sul, mas aliado dos petistas em nível federal.
Ainda na opinião do peemedebista, o pacote anticorrupção apresentado pela presidente “é tímido”, pois “trata daquilo que já é obrigação de qualquer político”. Por fim, ele acredita que o governo deveria agir de forma a gerar reflexos maiores na economia, já que Dilma, diz ele, perdeu o apoio principalmente da classe C, que mais perde poder de compra com a escalada de impostos e da inflação.
Por isso mesmo, complementou Paulo Corrêa (PR), o governo poderia ter aplicado os ajustes econômicos aos poucos. Da forma como foi feito, diz ele, “mostrou inabilidade total da presidente”.
Os números de reprovação a Dilma foram divulgados na quarta-feira (18). Segundo o Datafolha, 62% dos brasileiros classificam sua gestão como ruim ou péssima, o maior número desde 1992, quando Fernando Collor atingiu 68%.
Em outro sentido, a taxa de aprovação, de quem acha o atual governo ótimo ou bom, chegou a 13%. É o número mais baixo desde o início do primeiro mandato de Dilma, em 2010.
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