Concursos: Governo pode vincular nomeação de aprovados a ‘limitação fiscal’

Ministro do Planejamento disse entender a ansiedade dos concurseiros

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Ministro do Planejamento disse entender a ansiedade dos concurseiros

Ao ser indagado em audiência pública sobre a nomeação de aprovados em concursos públicos, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse que a demanda e a ansiedade dos candidatos são compreensíveis. Porém, o governo levará em consideração o cenário de limitação fiscal do momento antes de autorizar novas nomeações.

“É uma demanda justificada. Eu mesmo já fiz vários [concursos] e entendo a ansiedade. Estamos analisando, e a intenção é efetivarmos os concursados o mais rápido possível, mas dentro de nossa limitação fiscal. A contratação tem verba alocada no Orçamento, e o governo administra velocidade de admissão conforme a o prazo de validade do concurso e execução orçamentária”, explicou. 

Funcionalismo

Respondendo às críticas do senador Reguffe (PDT-DF) sobre o excesso de cargos em comissão do governo federal, o ministro explicou que em janeiro havia 23 mil cargos comissionados, sendo que 17 mil deles eram ocupados por funcionários públicos.

“Ou seja,  cria-se a falsa percepção de que 23 mil pessoas não concursadas ocupam cargos de confiança. Na verdade, são apenas 6 mil”, explicou.

Ele também negou o número de ministérios em excesso:

“Alguns ministérios foram criados a partir da transformação de secretarias para dar mais importância a alguns assuntos, sendo, portanto, decisão política. Eles representam muito pouco em termos de gasto adicional em relação à importância política que apresentam”, falou.

Na audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos o ministro Nelson Barbosa respondeu perguntas de 20 senadores, entre eles o presidente da CAE, o senador Delcídio do Amaral.

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