Patriarca latino de Jerusalém pede paz em Oriente Médio ‘martirizado’
O patriarca latino de Jerusalém, monsenhor Fouad Twal, pediu nesta segunda-feira para que se trabalhe pela paz e a reconciliação entre palestinos e Israel, assim como por um Oriente Médio “martirizado” em sua homilia de Natal em Belém, na Cisjordânia. “Deste local santo, eu convido políticos e homens de boa vontade a trabalhar decididamente em […]
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O patriarca latino de Jerusalém, monsenhor Fouad Twal, pediu nesta segunda-feira para que se trabalhe pela paz e a reconciliação entre palestinos e Israel, assim como por um Oriente Médio “martirizado” em sua homilia de Natal em Belém, na Cisjordânia. “Deste local santo, eu convido políticos e homens de boa vontade a trabalhar decididamente em um projeto de paz e de reconciliação que abranja a palestina e Israel, e este Oriente Médio martirizado”, exortou monsenhor Twal, a mais alta autoridade católica romana na Terra Santa.
“Oremos com fervor por nossos irmãos na Síria, que morrem sem piedade nem apelação! Oremos pelo povo egípcio que luta para se entender, pela liberdade e pela legalidade! Oremos pela unidade e pela reconciliação no Líbano, no Iraque, no Sudão, nos outros países da região e no resto do mundo. Oremos pela prosperidade e pela estabilidade na Jordânia”, acrescentou.
O monsenhor Twan presidiu a missa solene de Natal na igreja de Santa Catarina, contígua à Basílica da Natividade, local de nascimento de Jesus Cristo, segundo a tradição, na presença do presidente Mahmud Abbas, de seu primeiro-ministro, Salam Fayyad e do ministro jordaniano de Relações Exteriores, Nasser Jawdeh.
Na homilia, o prelado de origem jordaniana prestou homenagem aos “esforços e posições corajosas” do presidente Abbas e do rei da Jordânia, Abdullah II, para obter o reconhecimento da palestina como Estado observador da ONU. “Este reconhecimento deve ser um passo decisivo para a paz e a segurança de todos. Só a justiça e a paz na Terra Santa podem restabelecer o equilíbrio regional e mundial”, pregou monsenhor Tawal.
O patriarca, de 72 anos, também evocou o conflito recente entre grupos palestinos de Gaza e Israel, de 14 a 21 de novembro, que custou a vida de 177 palestinos e seis israelenses, a maioria civis. “Gaza e o sul de Israel acabam de sair de uma guerra cujas consequências ainda são visíveis em campo e nos espíritos. Nossas preces abraçam todas as famílias, árabes e judias, que o conflito afetou”, acrescentou.
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