Denúncia protocolada no TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul) aponta que o Hospital Regional Dr. Estácio Muniz, de Aquidauana, cidade a 140km de Campo Grande, estaria sendo
Desde 2006, o Hospital Regional de Aquidauana está sob intervenção do município, que assumiu a gestão da AAAH (Associação Aquidauanense de Assistência Hospitalar), que não presta contas ao TCE-MS desde então, segundo a denúncia.
Conforme o documento o qual o Jornal Midiamax teve acesso, é solicitado que a Corte de Contas inspecione as contratações e demissões do hospital, bem como a prestação de contas, pois “Wezer Lucarelli detém o poder de mando mais elevado no Hospital Regional de Aquidauana”.
A denúncia levanta suspeita também sobre transferências feitas pela Câmara, na época em que foi presidente da Casa. “Desse modo, seu então presidente, transferia recursos da Câmara (ambiente controlado) para o Hospital, por ele também gerido, mas em um ambiente sem controle e transparência alguma”.

Dessa forma, para o denunciante, os indicados do vereador seriam obrigados a apoiá-lo “por meio da corrupção, o triplo objetivo de enriquecer ilicitamente, obter recursos para um projeto de poder e garantir a promoção pessoal de Wezer Lucarelli, pois, como é de conhecimento público, é ele quem gerencia o Hospital Regional, que obriga o chefe do Executivo a destinar recursos milionários sem nenhum tipo de fiscalização”, ressalta.
No início do ano passado, inclusive, o Jornal Midiamax mostrou que um grupo de médicos do Hospital Regional de Aquidauana encaminhou denúncia ao MPMS (Ministério Público de MS) alegando estarem sendo perseguidos pela administração.
Eles relataram episódios constantes de descaso com pacientes e demissões arbitrárias da direção. O grupo já denunciava possível interferência política na administração do hospital.
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Por fim, a denúncia pede que o TCE-MS realize as seguintes inspeções:
- Inspeção sobre procedimento de seleção dos contratados nos últimos cinco anos.
- Critérios de admissão e demissão de pessoal.
- Ingerência de terceiros alheios à estrutura formal na administração.
- Uso político e vínculo político de funcionários.
- Ausência de transparência e publicidade.
- Realização de propaganda pessoal no Facebook da entidade em favor do vereador Wezer Lucarelli.
- Destinação e os contratos dos recursos oriundos das devoluções do duodécimo realizadas pela Câmara Municipal.
- Os TACs firmados com o MPMS, se estão sendo cumpridos.
No acompanhamento no sistema do TCE-MS consta que a denúncia está em situação de “análise”.
A reportagem falou com o vereador Wezer Lucarelli, que negou as acusações. “Minha atuação no tocante não só quanto ao hospital como pela saúde do Município foi que quando Presidente da Câmara nós vereadores destinamos mais de R$ 1.000,000,00 de reais para a saúde regional. Para o Hospital através desses repasses, foram comprados todas as macas, ultrassom para maternidade que não existia, mesa cirúrgica, carrinho de anestesia. Essa é a realidade, sempre fui muito responsável com minhas ações. Estamos sempre à disposição para, no momento oportuno, apresentar a verdade”, disse.
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