O secretário de obras de Terenos – a 31 km de Campo Grande -, Isaac Cardoso Bisneto, tenta habeas corpus para se livrar da prisão. Ele faz parte da administração do prefeito Henrique Budke (PSDB) e foi preso durante operação do Gaeco e Gecoc contra esquema de corrupção por fraudes em licitações no município.
Assim, a defesa do secretário ingressou com HC (Habeas Corpus) para tentar livrá-lo da prisão. Ainda, pede que a decretação da prisão seja anulada.
Preso em Campo Grande, Isaac é um dos alvos de investigação sobre organização criminosa que fraudava licitações com participação de servidores municipais de Terenos.
Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, o secretário de obras teria aderido a suposto esquema de corrupção entre empresários investigados. Então, estaria recebendo propina em nome do pai.
A nomeação de Isaac como secretário do município aconteceu em 3 de outubro de 2022. Assim, ele compõe o secretariado da gestão do atual prefeito, Henrique Wancura Budke (PSDB).
Além disso, foram presos durante a operação os empreiteiros Hander Luiz Corre Grote Chaves – flagrado com arma calibre 22 e solto após pagar fiança – e Genilton da Silva Moreira – que tentou esconder notebook e celulares.
Operação em Terenos
Equipes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) deflagraram operação contra esquema de corrupção em Terenos.
De acordo com nota do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), houve identificação de esquema de corrupção que contava com participação de servidores públicos com empresários para fraudar licitações.
Além disso, o Gaeco apurou que grupo criou empresas sem estrutura ou experiência para celebrar contratos com a administração pública.
O nome da Operação é “Velatus”, que significa “velado”, em latim. A expressão remete à forma de atuação dos investigados, os quais agiram de forma insidiosa e velada para praticar crimes contra a Administração Pública.
A reportagem entrou em contato com o atual prefeito de Terenos, Henrique Wancura Budke (PSDB), que não atendeu as ligações. O espaço segue aberto para manifestação.
