Em fevereiro, o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) julgou recursos de réus da Operação Uragano, que identificou crimes de corrupção em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande. A operação foi deflagrada em 2010.

Conforme a decisão dos desembargadores, foram providos os recursos, declarando a extinção da punibilidade em favor de todos os réus, por prescrição. Já são 14 anos desde a operação, realizada pela Polícia Federal.

Uragano, que significa ‘furacão’, em italiano, foi uma operação deflagra pela Polícia Federal em 2010 para denunciar suposto esquema de fraude em licitações na Prefeitura de Dourados, com ajuda de funcionários públicos, para beneficiar políticos e empresários.

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) calculava um prejuízo de R$ 35 milhões com as fraudes e impetrou ação civil pública por improbidade administrativa contra 69 pessoas e empresas investigadas durante a operação, que pôs na cadeia 29 pessoas.

O grupo, conforme a denúncia, agia oferecendo pagamento de vantagens indevidas aos agentes públicos envolvidos nos ilícitos, bem como o favorecimento de pessoas e empresas mediante direcionamentos na contratação para a aquisição de bens ou serviços, para a execução de obras para o município.

Entre os investigados estava o então prefeito de Dourados, Ari Artuzi, já falecido.

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