Desde 2022, três e o gerente de Recursos Humanos do Municipal de , cidade distante 359 quilômetros de Campo Grande, são processados por e enriquecimento ilícito. Eles são acusados do desvio de R$ 1 milhão das verbas públicas.

Conforme a denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), os médicos eram entre 2016 e 2021 servidores municipais, que atuavam no hospital. Um deles cometeu o crime de desvio de dinheiro público 67 vezes.

Os médicos atuavam da mesma forma, inserindo informações falsas nas planilhas das folhas de pagamento, com valores supostamente devidos aos médicos no hospital. Esses valores seriam um ‘adicional de produtividade'.

Assim, o primeiro médico denunciado desviou um total de R$ 265,5 mil. O segundo desviou R$ 220 mil, com um total de 44 vezes que cometeu o crime. Já o último registrou as informações falsas 23 vezes, desviando R$ 115,5 mil.

Também foi denunciado o gerente de Recursos Humanos. Este, por 134 vezes, concorreu para os ilícitos, subtraindo ou desviando R$ 601 mil, fazendo inserir informações falsas nas folhas de pagamento, para que incorporassem valores e verbas do erário.

O grupo é processado pelos crimes de improbidade administrativa e enriquecimento ilícito. Além disso, o MPMS pede o ressarcimento dos valores, num total que supera R$ 1 milhão.

Texto: Renata Portela/Midiamax