O Presídio Federal de abriu licitação nesta quarta-feira (24) para construir muro no pátio de sol, otimizando o tempo dos agentes federais e mantendo duas alas ao mesmo tempo no pátio. O foi divulgado no Diário Oficial da União.

Segundo o edital da obra de até R$ 731,3 mil, a contratação inclui a empresa de engenharia para execução de serviço com fornecimento de materiais, mão de e equipamentos.

Na justificativa, a explicação é que a obra considera significativa otimização do espaço e tempo, de forma que permitirá que duas alas de presos usufruam do direito do banho de sol, simultaneamente.

“Assim, teremos como consequência que apenas um período do dia (matutino ou vespertino, a critério de cada unidade) será destinado apenas para a realização deste procedimento, que além dos rígidos procedimentos de segurança de revista para retirada do preso da cela e seu posterior retorno, inclui as revistas em celas e pátio, bem como requer contínua vigilância pelos agentes federais de execução penal”, traz o edital.

Nas Penitenciárias Federais, o banho de sol é estabelecido no horário matutino, ou seja, até as 13h de cada dia, todos os presos custodiados da unidade têm que ter ido para o pátio.

Presídio federal de Campo Grande

A Penitenciária Federal de Campo Grande tem 12,6 mil metros quadrados de área construída e capacidade para 208 presos em celas individuais, divididas em quatro módulos. É dotada de e equipamentos de segurança de última geração, como aparelho de raios-X, de coleta de impressão digital e detectores de metais de alta sensibilidade.

Assim como a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná o presídio foi construído para abrigar criminosos de alta periculosidade, que comprometam a segurança dos presídios, possam ser vítimas de atentados ou estejam em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).

As duas unidades são monitoradas 24 horas por cerca de 200 câmeras de vídeo. Parte delas está instalada em locais secretos. Elas enviam imagens em tempo real para três centrais de monitoramento – no próprio prédio, na superintendência da Polícia Federal de Campo Grande e na central de inteligência penitenciária do Depen, em Brasília.