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Transparência

Nova ação tenta anular contrato bilionário da Solurb em Campo Grande

Ação popular cita investigações da PF e do MP contra a concessionária, que teria pago propina a ex-prefeitos
Adriel Mattos -
Solurb
Foto: Divulgação/Solurb

Está na 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de uma nova ação popular que tenta anular a concessão de R$ 1,8 bilhão do Consórcio CG Solurb. O autor do processo é o advogado Ênio Martins Murad.

No fim de 2016, o então prefeito Alcides Bernal (PP) assinou o Decreto 13.027, que anulou a licitação e o contrato com a concessionária responsável pelo serviço de coleta de lixo e limpeza urbana. 

Porém, na virada para 2017, o (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul) suspendeu o decreto de Bernal, obrigando o então prefeito Trad (PSD) a assinar outro decreto para manter a Solurb no serviço.

Advogado acusa família Trad de receber propina em contrato da Solurb

Na petição, Murad sustenta que a concessionária violou a Lei Anticorrupção e teria sido favorecida pelo TCE, conforme apontou o STJ (Superior Tribunal de Justiça) ao autorizar as operações Mineração de Ouro e Terceirização de Ouro, da PF (Polícia Federal).

“As decisões proferidas no âmbito do Superior Tribunal de Justiça – STJ e dos outros documentos ora juntados (Operação Mineração de Ouro e Terceirização de Ouro), constatou-se que os conselheiros do Tribunal de Contas de MS venderam decisões (Deliberações de Controle Externo no exame de Processos de Prestação de Contas) para o favorecimento da máfia do lixo da Capital, especialmente quanto ao a proferidos nos Processo TC/MS 1063/2013 e 31880/2016/001 e que ‘deram causa e justificaram’ a edição e manutenção do ilícito Decreto n. 13.040/2017”, escreveu.

O advogado aponta ainda que a prefeitura está mantendo um contrato supostamente controlado pelo empresário , réu em ações da Operação Lama Asfáltica.

“Com fundamento nas decisões fraudulentas exaradas em face da blindagem ao grupo de João Amorim no âmbito do TCE-MS, até hoje o Município de Campo Grande-MS está mantendo e executando um contrato ilícito, superfaturado e que serviu para o evidente locupletamento dos familiares do ex-prefeito [Nelsinho Trad] bem como de afins daquele alcaide”, pontuou.

Ele destaca que Marquinhos é irmão de Nelsinho, prefeito que autorizou a licitação e acabou por assinar o contrato com a Solurb.

“De acordo com o Ministério Público Estadual e Polícia Federal, a família Trad recebeu mais de R$ 100 milhões em propina em face da adjudicação e execução ilícita do contrato do lixo da Capital, e que certamente esse fato motivou o então prefeito Marcos Marcello Trad a suspender e posteriormente cancelar os efeitos do Decreto 13.027/2016 que determinou a rescisão do famigerado contrato em atendimento às recomendações da Polícia Federal e Ministério Público Estadual”, asseverou.

Assim, Murad pede que sejam derrubadas as decisões do TCE que mantêm o contrato com a concessionária e a suspensão do decreto de Marquinhos, além da Solurb ser condenada a ressarcir os cofres públicos.

O Jornal Midiamax acionou o Consórcio CG Solurb e aguarda retorno.

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