Pular para o conteúdo
Transparência

Ex-prefeito e gerente de Saúde se livram de ação por mau uso de repasse federal

Construção de academia pública foi investigada pelo MPF
Renata Portela -
naviraí
Naviraí (Divulgação, Prefeitura)

No último mês, o ex-prefeito de , cidade a 359 quilômetros de , Leandro Peres de Matos e a ex-gerente municipal de Saúde, Anelize Andrade Coelho, foram absolvidos em ação por administrativa. Eles foram alvos de investigação do MPF (Ministério Público Federal).

A sentença é do juiz federal Rodrigo Vaslin Diniz. Conforme o magistrado, os investigados foram denunciados para ressarcimento de danos causados ao erário federal. O ex-prefeito e a gerente foram acusados do uso de R$ 180 mil em repasses federais.

Esse valor foi investido na obra da academia da Saúde, que foi finalizada em novembro de 2014. No entanto, a obra não foi colocada à disposição da sociedade, sendo que no ano seguinte estava depredada.

O MPF requereu a indisponibilidade de R$ 466 mil para cada um dos investigados. Porém, o juiz federal entendeu que não houve má-fé por parte dos réus. Os pedidos do MPF foram julgados improcedentes, revogando a medida de indisponibilidade dos bens.

A acusação ainda pode apelar da decisão.

Condenação

Em junho de 2021, a condenou o ex-prefeito de Naviraí por improbidade administrativa. A decisão se deu no âmbito de uma ação civil pública que denunciou contratações irregulares para cargos comissionados na prefeitura, em 2013.

Conforme a denúncia oferecida, em 2016, pelo MPMS, Léo Matos atropelou a legislação municipal ao nomear e manter no quadro de funcionários mais encarregados de setor do que o número de cargos efetivamente criados, de 75. O ex-prefeito nomeou 83 comissionados diferentes para a função, entre janeiro e julho de 2013.

No mesmo mês também foram condenados o ex-presidente da de Naviraí, Cícero dos Santos, e os ex-vereadores José Odair Gallo, Elias Alves e Gean Carlos Volpatto por enriquecimento ilícito e dano ao erário, no âmbito de ações civis públicas de improbidade administrativa.

Os quatro, bem como outros nove parlamentares, tiveram envolvimento no caso que ficou conhecido como “farra das diárias”, revelado pela Operação Atenas em 2014.

À época, as investigações apontaram a existência de um esquema criminoso para pagamento de diárias fraudulentas. Sob a liderança do então presidente da Câmara, os vereadores apresentavam relatórios falsos de viagens e compromissos que nunca fizeram ou cumpriram, apenas para justificar o recebimento da verba desviada.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Polícia cumpre mandado contra condenado a 31 anos por estupro de vulnerável

Botafogo, Cruzeiro, Inter e Red Bull Bragantino avançam e fecham as vagas na Copa do Brasil

Homem é preso em flagrante por importunação sexual contra adolescente

Com Neymar, Santos perde do CRB nos pênaltis e está fora da Copa do Brasil

Notícias mais lidas agora

Ministério investiga caso de gripe aviária em Mato Grosso do Sul

ccr km perigoso

Motiva vence leilão, reduz duplicações e CCR segue com concessão bilionária da BR-163 em MS

Alvo de operação da PF por desvios na merenda durante gestão Reinaldo é citado em fraude milionária no RJ

Caixa anuncia maior patrocínio da história para esportes paralímpicos

Últimas Notícias

Brasil

Mais Médicos bate recorde de inscritos com mais de 45,7 mil candidatos

Do total de inscritos, 93% são brasileiros (42.383 profissionais)

Polícia

Motorista preso na BR-262 com ‘placa’ de cocaína

O homem disse que iria de Corumbá até Bonito

Brasil

Escritor e poeta Paulo Henriques Britto é eleito para a ABL

O poeta e jornalista Salgado Maranhão recebeu 10 votos

Cotidiano

Professores participam de formação sobre mudanças climáticas e educação ambiental

Voltado a docentes do 4º e 5º anos do ensino fundamental