MPMS usa mais de R$ 147 mil em diárias, incluindo gastos sigilosos

Quase 25% foram despesas sem identificação

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MPMS apura irregularidade em nomeação da prefeitura de Nova Andradina
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O Ministério Público do Mato Grosso do Sul (MPMS) consumiu R$ 146.980,24 com 368,5 diárias pagas aos servidores do órgão. Deste montante, R$ 31.584,33 são gastos sigilosos. A lista foi divulgada no Diário Oficial do MPMS nesta quinta-feira (15) e diz respeito às despesas em agosto passado. O maior valor com diária foi de R$ 5.558,69 e o menor de R$ 98,34. 

Em comparação com agosto de 2020, os gastos mais que dobraram: R$ 69.002,58. Mas vale ressaltar que, há um ano, os servidores do órgão trabalharam na modalidade home-office em razão do isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19.

Os gastos sigilosos foram com 63 diárias, todas com veículos oficiais. Na média, cada diária sigilosa custou aos cofres públicos cerca de R$ 501,00. 

O valor mais alto, de R$ 5.558,69, foi pago ao promotor Marcos Roberto Dietz e corresponde a cinco diárias por uma despesa com avião, de voo ida e volta a Brasília — entre 25 e 31 de julho.

Outra despesa acima da média foi com o procurador Paulo Cezar dos Passos, no valor de R$ 3.723,51, referente a 3,5 diárias. Ele fez uma viagem a trabalho — entre os dias 3 e 6 de agosto —, de avião, com destino a Brasília e Recife, retornando para Campo Grande.

Vale destacar que os gastos com diárias não incluem os valores dos bilhetes das companhias aéreas. O bilhete do promotor Marcos Dietz custou R$ 1.419,41. Já a passagem aérea do procurador Paulo Passos saiu por R$ 3.927,51.

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