Servidor da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), Hélio Yudi Komiyama, foi aposentado nesta quarta-feira (22) pelo Governo do Estado, com proventos integrais e paridade.
Komiyama chegou a ser preso na Operação Fazendas de Lama, 2º fase da operação Lama Asfáltica, mas conseguiu responder o processo em liberdade.
Em publicação da Ageprev (Agência de Previdência Social), foi concedida aposentadoria voluntária por tempo de contribuição, com proventos integrais e paridade. Ele ocupava o cargo de Fiscal de Obras Públicas.
O salário recebido por Hélio em junho, conforme o Portal da transparência é de R$ 19.545,92. Além disso, ele recebe R$ 2.803,40 de remunerações eventuais. Com os descontos, ele recebeu em junho R$ 15.273,54.
Lama Asfáltica
Komiyama foi diretor-executivo da Agesul e era quem atestava as medições feitas em obras executadas por empreiteiras em rodovias do Estado, durante a gestão do governador André Puccinelli.
Em 2015, quando Reinaldo Azambuja (PSDB) assumiu o governo, Hélio foi exonerado do cargo diretor-geral e assessoramento da Agesul.
Porém, em 2017, foi escolhido pelo governo para ser um dos membros do grupo técnico designado para analisar projetos destinados a manutenção e conservação da rodovia MS-306.
A operação chamada de Fazendas de Lama, investigou lavagem de dinheiro pelo grupo acusado de desviar recursos públicos na gestão de Puccinelli, quando a Agesul era comandada por Edson Giroto.