Esquema de locação de equipamentos hospitalares deu prejuízo de R$ 120 milhões ao Estado

Operação de combate à corrupção deflagrada nesta quarta-feira (1º) em Mato Grosso do Sul e mais quatro estados terminou com 19 mandados de busca e apreensão cumpridos nos cinco estados. Em Mato Grosso do Sul, foram cumpridos mandados em Campo Grande e no interior, detalhes, no entanto, não foram divulgados pelo Gaeco (Grupo de Atuação […]

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Operação de combate à corrupção deflagrada nesta quarta-feira (1º) em Mato Grosso do Sul e mais quatro estados terminou com 19 mandados de busca e apreensão cumpridos nos cinco estados. Em Mato Grosso do Sul, foram cumpridos mandados em Campo Grande e no interior, detalhes, no entanto, não foram divulgados pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado). O esquema, segundo investigação, deu prejuízo de R$ 120 milhões aos cofres estaduais.

De acordo com o MPMS (Ministério Público Estadual), a operação batizada de “Redime’ também cumpriu buscas em São Paulo, Paraná, Ceará e Piauí.

A operação é fruto de investigação que tramita na 31ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social de Campo Grande e apura a ocorrência dos crimes de fraude em licitação, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva e delitos correlatos.

A investigação apurou existência de suposto esquema criminoso que fraudou licitação para contratação de empresa de locação de equipamentos médico-hospitalares no Estado. O contrato foi assinado em 2015 e ainda está ativo porque aditivos vêm sendo feitos desde então. Segundo o Gaeco, mais de R$ 120 milhões já foram pagos pelo Estado ao grupo.

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Campo Grande e cumpridos por 17 Promotores de Justiça, 15 servidores do MP, 70 Policiais Militares e 4 Policiais Civis, tendo como alvos pessoas físicas e jurídicas.

Foram apreendidos documentos, agendas, registros contábeis, anotações, comprovantes de movimentações bancárias, computadores, notebooks, dinheiro em espécie, além de aparelhos de telefonia móvel.

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A publicação foi feita no Diário Oficial da ASSOMASUL (Foto: Divulgação)
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