Assessor de Reinaldo e ex-diretor-presidente do Detran-MS pede demissão

Luiz Carlos da Rocha Lima, um dos secretários especiais de Gestão Política do governo de Mato Grosso do Sul, pediu demissão. O ato de exoneração foi assinado pelo chefe do Executivo Reinaldo Azambuja e publicado na edição desta sexta-feira (18) do DOE (Diário Oficial Eletrônico). A saída vale a partir do próximo domingo, 20 de […]

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Luiz Carlos da Rocha Lima, um dos secretários especiais de Gestão Política do governo de Mato Grosso do Sul, pediu demissão. O ato de exoneração foi assinado pelo chefe do Executivo Reinaldo Azambuja e publicado na edição desta sexta-feira (18) do DOE (Diário Oficial Eletrônico).

A saída vale a partir do próximo domingo, 20 de dezembro. Rocha Lima foi transferido para a Governadoria em março deste ano, em uma minirreforma administrativa, após o assassinato de Dirceu Lanzarini, que ocupava o posto.

Rocha Lima era até então diretor-presidente do Detran (Departamento Estadual de Trânsito). Ao deixar o cargo, sua gestão ainda era alvo de críticas pelo credenciamento de empresas de emplacamento veicular, credenciadas para oferecer a nova placa padrão Mercosul (Mercado Comum do Sul).

O órgão chegou a cobrar R$ 500 mil de ‘pedágio’ das participantes, o que reduziu a concorrência e resultou no oferecimento do serviços a um dos custos mais caros do País.

Em abril do ano passado, o MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) deflagrou a Operação Vistoria, para apurar indícios dos crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica no órgão. Os trabalhos mostraram ainda que ex-gestores seriam proprietários de empresas credenciadas para os serviços de inspeção veicular.

A postura do Detran foi a de se calar diante das denúncias. Além da solicitação em relação à Operação Vistoria, a autarquia ignorou outras quatro demandas feitas solicitando posicionamento sobre os casos – uma delas em relação a denúncia de fraude ocorrida no departamento, quando veículo reprovado por uma credenciada conseguiu ser aprovado posteriormente, por servidores.

Denúncia de que um suposto funcionário do órgão estadual estaria comercializando CNH (Carteira Nacional de Habilitação) em grupos de WhatsApp também não foi sequer desmentida. E, por fim, pedido de suspensão de duas ECVs envolvidas na Operação Vistoria também acabou sem resposta.

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