Prefeitura diminui gastos com servidores, mas se mantém em limite de alerta

A Prefeitura de Campo Grande saiu do limite prudencial com gastos de servidores, mas ainda está no nível de alerta, conforme balanço divulgado em edição suplementar do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta quarta-feira (25). “Prudencial” e “alerta” são níveis estabelecidos pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) e mede o comprometimento dos recursos públicos […]

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(Henrique Arakaki
(Henrique Arakaki

A Prefeitura de Campo Grande saiu do limite prudencial com gastos de servidores, mas ainda está no nível de alerta, conforme balanço divulgado em edição suplementar do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta quarta-feira (25).

“Prudencial” e “alerta” são níveis estabelecidos pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) e mede o comprometimento dos recursos públicos com pagamento de servidores. O quadro mais grave é quando chega ao “máximo”, 54%.

O relatório divulgado nesta quarta se refere aos gastos de setembro de 2018 ao mesmo mês de 2019. No caso de Campo Grande, o comprometimento é de 51,14%. Atualmente, a Prefeitura de Campo Grande tem R$ 1.697.963.929,58 de despesas com pessoal, considerado em nível de alerta.

Segundo o secretário de Finanças e Planejamento, apesar de o município sair do limite prudencial, os gastos com pessoal baixaram pouco. Mesmo assim, a diminuição se deve a algumas medidas, como exonerações de servidores.

“Nós fizemos alguns dimensionamentos de pessoal nos dois meses [passados], fizemos medidas para equacionar e agora está refletindo, mas muito pouco ainda”. Documento divulgado em 28 de agosto apontou 51,85% de gastos com pessoal.

O limite máximo da LRF é 54%, o que corresponderia a gastos de R$ 1.792.820.911,87 com salários; em 51,30%, o município está no limite prudencial, gastando R$ 1.703.179.866,28. Em 48,60%, o limite é de alerta com despesas em R$ 1.613.538.820,69.

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