Prefeitura de Campo Grande prevê renúncia fiscal de R$ 35,8 milhões em 2020
Na LOA (Lei Orçamentária Anual), que tramita na Câmara Municipal de Campo Grande, a Prefeitura estima renúncia fiscal de R$ 35.862.404,92 em 2020. É o dinheiro que deixa de entrar nos cofres públicos devido a isenções de impostos do comércio, indústria, serviço, programas sociais e transporte coletivo. O quadro com as previsões não detalha como […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Na LOA (Lei Orçamentária Anual), que tramita na Câmara Municipal de Campo Grande, a Prefeitura estima renúncia fiscal de R$ 35.862.404,92 em 2020. É o dinheiro que deixa de entrar nos cofres públicos devido a isenções de impostos do comércio, indústria, serviço, programas sociais e transporte coletivo.
O quadro com as previsões não detalha como são essas isenções. Contudo, de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), a renúncia referente ao comércio é R$ 82.208,92 e ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza), R$ 15.694,46. Na indústria, R$ 401.911,44 a menos de IPTU e 2.074.313,25 de ISSQN. No setor denominado ‘serviço’, a isenção de IPTU é R$ 139.505,97 e do segundo imposto, R$ 351.685,68.
Os programas sociais também foram listados no quadro de renúncia fiscal. De Imposto Predial e Territorial Urbano, R$ 19.800.000,00. O transporte coletivo, cujo serviço é concessionado ao Consórcio Guaicurus, deve fazer com que o município deixe de arrecadar R$ 12.997.085,20 de ISS.
No caso do consórcio, de 2013 até este ano, havia isenção de 5% – que é o percentual estipulado por lei municipal sobre o serviço. Nesta semana, a Câmara aprovou a volta progressiva do imposto. Em 2020, será cobrado 1,5%, em 2021, 3%, e, em 2022, 5%.
Comparando com o Orçamento deste ano, a estimativa de renúncia fiscal aumentou R$ 4,6 milhões. Só o transporte coletivo deixou de arrecadar R$ 11,8 milhões, enquanto no ano que vem, a projeção é R$ 12,9 milhões. Não está especificado o cálculo de renúncia no próximo ano considera a volta gradativa da cobrança.
No caso de empresas, o município aponta que os valores das renúncias são do Prodes, programa de incentivo para o setor privado, e referem-se a novos empreendimentos. “Como tais recursos nunca foram arrecadados, deixamos de apresentar medidas de compensação”.
Já os programas sociais, explica a prefeitura na LOA, têm isenção prevista desde 1990. Também não são apresentadas medidas de compensação, porque os valores não são considerados na previsão orçamentária desde aquele ano. A renúncia referente ao transporte coletivo é considerada na estimativa de receita sem afetar “as metas fiscais previstas”.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Precisa de médico? Confira a escala plantonista de unidades de saúde de Campo Grande
Mais de 60 profissionais atuam em UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) e CRSs (Centro Regional de Saúde)
Viajando pela América do Sul, os alemães Uwe e Kerstin curtem natureza de MS em motorhome
Casal viaja pelo Brasil e Bolívia na companhia de seus dois cachorros
Comemoração do centenário Rádio Clube reúne atletas em corrida pela Afonso Pena
Percurso de sete quilômetros interditou trechos de cruzamentos da avenida
Imprensa internacional repercute prisão de Braga Netto e destaca proximidade com Bolsonaro
O Washington Post escreveu que Braga Netto foi formalmente acusado em novembro
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.