Ministério Público investiga contratos da Santa Casa após denúncia

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) abriu procedimento para investigar possíveis irregularidades em contratos da Santa Casa de Campo Grande com fornecedores. A denúncia foi feita por um conselheiro da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), mantedora do maior hospital do Estado. A apuração, ainda em caráter de procedimento preparatório, ficará sob […]

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(Foto: Arquivo Midiamax)
(Foto: Arquivo Midiamax)

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) abriu procedimento para investigar possíveis irregularidades em contratos da Santa Casa de Campo Grande com fornecedores. A denúncia foi feita por um conselheiro da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), mantedora do maior hospital do Estado.

A apuração, ainda em caráter de procedimento preparatório, ficará sob a alçada da 49ª Promotoria de Justiça, de titularidade de Gevair Ferreira Lima Jr, conforme publicado na edição de quarta-feira (17) do Diário Oficial do órgão.

Cinco contratos da Santa Casa serão analisados, envolvendo empresas que comercializam medicamentos e equipamentos hospitalares, além de prestadores de serviços de engenharia clínica e lavanderia hospitalar.

Um posicionamento foi solicitado pela reportagem à Santa Casa, tanto por telefone como por e-mail. Porém, até o fechamento do texto, nenhum retorno foi dado.

Queda de braço

A denúncia partiu do conselheiro Irapuã dos Santos, que aponta diversas problemas que supostamente acontecem na atual administração do hospital. Ele e outros conselheiros se opuseram recentemente a gestão do diretor-presidente da ABCG, Esacheu Nascimento.

Entre as mais diversas reclamações, há de dificuldade de acesso aos dados financeiros do hospital, entre outras questões tratadas como “falta de transparência” e alto endividamento da associação, além da mal aplicação de recursos.

Membro dessa ala do conselho, que preferiu não se identificar à reportagem, também defende reações mais efetivas, incluindo o afastamento de Esacheu do cargo caso se mostre necessário tal ato já durante as investigações.

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