PF terá dobro de delegados no combate à corrupção em MS, anuncia novo chefe
Flores assumiu a superintendência de MS no dia 14 de fevereiro
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Flores assumiu a superintendência de MS no dia 14 de fevereiro
À frente da Superintendência da Polícia Federal de Mato Grosso do Sul há 14 dias, o delegado Luciano Flores – que ganhou notoriedade por interrogar o ex-presidente Lula durante a Operação Lava Jato – assume a corporação com um objetivo claro e prioritário: combater a corrupção no Estado. Em entrevista ao Jornal Midiamax, Flores afirmou que irá dobrar o efetivo de delegados que investigam desvios de recursos públicos em Mato Grosso do Sul.
Historicamente, o núcleo de investigação contra crimes de corrupção no Estado possui dois delegados responsáveis por apurar denúncias, fatos e deflagrar operações. A ideia de Flores é que a partir de agora sejam quatro delegados dedicados a investigar desvio de recursos públicos. O número representa 10% da quantidade total de delegados federais atuando no Estado.
O superintendente afirma que operações semelhantes a Lama Asfáltica, que desde 2015 investiga desvios milionários em obras, serão um dos principais trabalhos da PF. “Uma coisa eu posso garantir: investigações como a Lama Asfáltica terão prioridades ao lado do combate do tráfico de drogas e armas”, disse.
Mesmo conhecido nacionalmente por integrar a Operação Lava Jato e interrogar Lula no Aeroporto de Congonhas (SP), em março de 2016, Luciano diz não ter “tara” em focar os trabalhos exclusivamente no combate aos desvios de recursos públicos, e que ações voltadas para a fronteira também terão total atenção dos delegados e agentes.
O superintendente também ressalta as dificuldades impostas pelo orçamento limitado da PF em todo o país. Reformas de delegacias e reposição de pessoal, por exemplo, são desejos constantes, mas que esbarram na falta de recursos. “Uma coisa é não ter dinheiro para reformar, outra é não ter disposição e pessoas para priorizar investigações”.
Novo comando
Flores foi nomeado para assumir a superintendência da PF em MS no dia 31 de janeiro, mas os trabalhos só começaram oficialmente na quarta-feira de cinzas. Ele assumiu o posto deixado por Ricardo Cubas César, que chefiou a PF por mais de 2 anos.
No início deste mês, já como reflexo da vinda de Flores, também foi nomeado para atuar na PF de MS Luciano Menin, que também trabalhou na Lava Jato. Ele assumiu o cargo de Delegado Regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado. Cleo Mazzotti, que ocupava a função, assumiu como Delegado Regional Executivo.
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