Mais de 1 mês após início do tapa-buracos, Justiça suspende licitação
Contratos foram assinados e obras começaram em 21 de dezembro
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Contratos foram assinados e obras começaram em 21 de dezembro
Contratação de empreiteiras por R$ 34 milhões e retomada do serviço de tapa-buracos em Campo Grande ocorreram há exatos 47 dias, mas só agora a Justiça decidiu suspender o procedimento licitatório que deu origem às contratações. A decisão do último dia 30 de janeiro foi publicada no diário da Justiça nesta terça-feira (6) e pode resultar até em suspensão dos trabalhos que estão sendo feitos nas ruas da cidade.
A decisão do desembargador Luiz Tadeu Barbosa Silva atende pedido feito pela empreiteira Reiter Serviços Eireli ME em junho do ano passado. A empresa recorreu à Justiça depois de ser desclassificada de licitação lançada em abril do ano passado pela prefeitura.
O certame que tinha o objetivo de contratar empresa para tapar buracos na cidade já era uma substituição a outra licitação lançada pelo ex-prefeito Alcides Bernal (PP) e que contou com uma série de questionamentos tanto no município quanto no judiciário.
No mandado de segurança inicialmente julgado pela 2ª Vara de Fazenda Pública e Registros públicos de Campo Grande, a empreiteira Reiter afirmou que na época da primeira licitação lançada por Bernal, em 2016, saiu vencedora para executar os serviços nas regiões do Prosa e Segredo. A licitação, no entanto, não saiu do papel porque houve a anulação determinada por Marquinhos quando assumiu a prefeitur.
A nova licitação lançada por Marquinhos também foi de interesse da empreiteira, que afirma ter apresentado toda a documentação solicitada pela Central de Licitações. O município acabou considerando a empreiteira inabilitada para participar da concorrência e a empresa decidiu recorrer ao judiciário.
Em resposta ao pedido, em julho do ano passado, o juiz Ricardo Galbiati negou a liminar solicitada pela empreiteira, afirmando que não existiam elementos suficientes para que a licitação fosse suspensa. A empreiteira sustentava que não havia necessidade de a prefeitura ter cancelado a licitação anterior porque o edital já previa modificações de valor, por exemplo.
Discordando da decisão do juiz de primeiro grau, a empresa apelou à segunda instância do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e o caso ficou nas mãos do relator desembargador Luiz Tadeu. Em decisão do último dia 30, Tadeu aceitou o pedido da empresa para que a decisão anterior do juiz Galbiati fosse revogada e a licitação, portanto, suspensa.
Conforme o sistema do TJMS, a prefeitura ainda não foi notificada da decisão de suspender a licitação. O Jornal Midiamax tentou contato com o procurador-geral do município, Alexandre Ávalos, e com o prefeito Marquinhos Trad para detalhes sobre o que será feito diante da decisão da Justiça, e aguarda retorno.
A licitação
A licitação aberta no início do ano passado para contratação dos serviços de tapa-buracos chegou a ser paralisada em maio de 2017 pelo TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado), que enxergou 22 irregularidades no processo licitação.
A proposta inicial da Prefeitura era de que fossem gastos até R$ 43 milhões com o serviço. Após o retorno do certame e correção das irregularidades, o processo voltou a prosseguir e começou a receber propostas em outubro.
Dezoito empresas lançaram propostas na licitação. Além das vencedoras, foram registradas propostas das empresas EBS, Evento, Infrater, Teccom Anfer, CGR, Rial, Alvorada, Wala e Via Venetto, Usimix e Enerpav G. S. A Engepar, que tinha se interessado no certame, teve todas suas propostas desclassificadas.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Golpe do voucher: criminosos usam nome de restaurante para hackear pessoas em Campo Grande
Alerta! Conta falsa no Instagram está se passando por um restaurante de Campo Grande e aplicando golpes em moradores da capital
Semana começa com 3556 vagas de emprego em Mato Grosso do Sul
São 956 vagas para a capital que abrangem diversas áreas e níveis de escolaridade
Com feira de adoção e desfile de pets, ação em shopping de Campo Grande reforça combate ao abandono animal
Evento foi realizado no shopping Bosque dos Ipês, na tarde deste sábado (14)
Grupo especializado em roubo de camionetes é ligado a facção e usava codificador de chaves
Investigações mostram que ordens de furtos vinham de presídio de Mato Grosso
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.