Consórcio assina contrato de R$ 31 milhões para gerenciar os semáforos da Capital

Contrato vai permitir ‘onda verde’ em Campo Grande

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A Prefeitura de Campo Grande publicou nesta quarta-feira (25) o contrato assinado com o Consórcio Cam, no valor de R$ 31 milhões. O grupo de São Paulo vai ficar responsável pela manutenção e gestão da sinalização semafórica da capital.

O consórcio foi o vencedor de uma licitação aberta em setembro pela Prefeitura. O certame, avaliado em R$ 35,1 milhões, teve o resultado divulgado há cerca de um mês. O valor da contratação deve cobrir os serviços por dois anos.

O consórcio é composto pelas empresas ACR Comércio Construções e Administração de Serviços e Meng Engenharia Comércio. Outras empresas habilitadas no certame podem ainda recorrer do resultado, num prazo de 5 dias.

O contrato é destinado à manutenção da rede de semáforos da Capital, assim como ao fornecimento de equipamentos e serviços de apoio técnico para criação do Centro de Controle Operacional.

A criação do Centro de Controle Operacional do sistema semafórico da Capital é anunciada desde 2013, e permitiria que a cidade tivesse a chamada “onda verde”. O custo orçado na licitação para criação do Centro era de R$ 13,4 milhões.

Centro de Controle

Quando abriu o certame, a Prefeitura aponta alegou que a sinalização viária da Capital estaria “muito desgastada de maneira geral”, com faixas apagadas, placas deterioradas, além da falta de placas de orientação. A maioria dos 474 pontos de intersecção no trânsito com semáforos possui equipamentos com “vida útil ultrapassada”, ainda segundo a licitação.

Com a criação do Centro de Controle Operacional, a Prefeitura pretende integrar a rede de semáforos a uma estrutura de monitoramento em tempo real, por meio de comunicação sem fio e redes de fibra ótica subterrâneas.

O sistema deve garantir a atualização em tempo real dos semáforos e o controle dos tempos fixos dos semáforos existentes, conforme a licitação. No Centro, a Prefeitura também vai monitorar falhas em semáforos.

As quantidades de equipamentos solicitadas na licitação preveem já danos aos aparelhos oriundos de acidentes e intempéries, como raios e chuvas.

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A publicação foi feita no Diário Oficial da ASSOMASUL (Foto: Divulgação)
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