Detran-MS pode abrir concurso de TI para suprir falta de servidores

Departamento de tecnologia segue sem titular, após ação do Gaeco

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Departamento de tecnologia segue sem titular, após ação do Gaeco

A falta de servidores especializados da área de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) no Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito) pode levar o órgão a abrir um concurso na área, o que ainda depende do aval do governo do Estado.

O atual diretor-presidente do Detran, Roberto Hashioka (PSDB), revelou, durante agenda pública na governadoria na manhã desta segunda-feira (25), que apenas a Diretoria de TI do órgão segue sem substituto, após a Operação Antivírus, que culminou com a queda da então cúpula do departamento.Detran-MS pode abrir concurso de TI para suprir falta de servidores

Segundo Hashioka, a escolha será “visando a meritocracia e funcionário de carreira”. O tucano revelou que há um número de servidores muito restrito, e que a carência tem sido suprida por pessoas de outras áreas com afinidade com TI.

Serviço

Em maio deste ano, o Jornal Midiamax noticiou que todo setor de TI do governo estadual, o que inclui o Detran, está nas mãos de empresas terceirizadas, já que antes de deixar o governo, em 2014, o ex-governador André Puccinelli (PMDB) extinguiu a carreira de TI (Tecnologia da Informação) no âmbito da administração estadual, deixando todos dados fiscais e pessoais de servidores e do próprio governo nas mãos de empresas terceirizadas, algumas investigadas pela Polícia Federal e pelo MPE-MS (Ministério Público Estadual). Atualmente, para cada servidor efetivo da área há cerca de 10 terceirizados.

Para o sindicato que representa a categoria, o SPPD-MS (Sindicato dos Profissionais de Processamento de Dados e Tecnologia da Informação de Mato Grosso do Sul), apesar das empresas terceirizadas cumpriram a legislação trabalhista, o governo está ‘vulnerável’, já que dados sigilosos que envolvem desde a arrecadação estadual até detalhes pessoais dos servidores são gerenciados por pessoas sem nenhum vínculo com o Poder Executivo e sem estabilidade no emprego.

Conteúdos relacionados

denúncia