MPE-MS mantém força-tarefa da Lama Asfáltica por mais seis meses

Dois promotores seguem investigando o caso

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Dois promotores seguem investigando o caso

Uma das investigações mais longas e complexas de Mato Grosso do Sul, desencadeada após a Operação Lama Asfáltica, está longe do fim. Os promotores Thalys Franklyn de Souza e Tiago Di Giulio Freire permanecerão designados para a força-tarefa da Operação por mais seis meses, segundo publicação do MPE-MS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) no diário oficial do órgão desta quinta-feira (3). 

Ambos explicaram ao Ministério que em razão da complexidade dos fatos investigados que demandam diligências, os trabalhos da Operação não devem terminar até o dia 29 de outubro, data-limite da designação deles aos trabalhos.

Em decisão proferida em unanimidade Conselho Superior do Ministério, a designação dos promotores será prorrogada por mais seis meses. Juntos, eles atuam nos procedimentos em tramitação na 29ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, bem como aqueles que viessem a serem instaurados, decorrentes de fatos mencionados na Operação Lama Asfáltica.

Operação Lama Asfáltica

A Operação Lama Asfáltica, deflagrada em julho, realizou 19 mandados de busca e apreensão na casa de empreiteiros e políticos de Mato Grosso do Sul para investigar, inicialmente, o prejuízo de R$ 11 milhões na construção de obras com recursos federais.

Na avaliação da Polícia Federal, Amorim contou com a ajuda da gestão de Puccinelli para montar uma organização criminosa que atuava em várias obras do governo do Estado, com direcionamento de licitação e superfaturamento. O nome de João Baird também é apontado na investigação, como um dos empresários beneficiados com contratos.  

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A publicação foi feita no Diário Oficial da ASSOMASUL (Foto: Divulgação)
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